Após provocações, Cueva pede desculpas para volante da Chapecoense

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ESPN.com

 

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Peruano Cueva não joga a toalha e acredita no título brasileiro

No empate por 2 a 2 do São Paulo com a Chapecoense no Morumbi, o volante Josimar reclamou da postura de Cueva, autor de dois gols, neste domingo. O peruano teria provocado o jogador da equipe catarinense no final da partida.

 

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“Eu não falo coisas de dentro do campo para as câmeras. Em nenhum momento eu falei daquela maneira para ele, estou defendendo o meu clube. Eu não queria falar sobre isso, mas já que tocaram no assunto, gostaria de pedir desculpa se sentiram ofendido”, disse são-paulino, em entrevista coletiva, nesta segunda-feira.

Josimar ficou irritado com as palavras ditas pelo adversário. “Ele quis dizer que joga no São Paulo. Respeito a camisa do São Paulo, é coisa do futebol, mas ele falou bobagem. Já joguei em time grande. Hoje, o time grande empatou com time pequeno”, declarou o meio-campista, que tem no currículo passagens por Palmeiras e Internacional.

Cueva lamentou o resultado do confronto, que deixou o time mais longe da liderança, mas não quer jogar a toalha.

“Nós já conversamos sobre isso, sem dúvida, está claro que estamos mais distantes. Mas vamos lutar até a última rodada, não sabemos o que vai passar com os rivais. Como um clube grande, não podemos ficar sem pensar em título, em Libertadores. Somos uma equipe grande. Se alargou a distância em pontos, somos os únicos que podemos dar a volta por cima”, analisou.

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Raí analisa momento do São Paulo e elogia Cueva

O peruano fez sua estreia no estádio do Morumbi e ficou emocionado com o carinho dos torcedores. “Já tinha jogada contra, foi lindo. A primeira vez que joguei no estádio foi com vitória. Ontem, marcar um gol foi uma emoção muito grande para mim. Não foi tudo perfeito porque não ganhou, mas isso tem me dado muita alegria para seguir dando o melhor”, comemorou.

Sobre a indefinição da permanência de Bauza no comando da equipe, ele é um dos candidatos a assumir a seleção argentina, o atacante preferiu ser político.

“O normal seria que estivéssemos todos juntos, é o que todos queremos, somos um grupo lindo, um grande corpo técnico, um grande clube. São decisões que cada um analisar. Tenho tentado aproveitar muito o professor. Estamos todos comprometidos no trabalho, firmes no que queremos”.