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MarceloHazan
Tricolor tenta até três contratações emergenciais do meio para frente. Prioridades são peças para ponta e central. Atletas sem sete jogos na Série A e da Série B são vistos.
Ricardo Gomes quer reforços para aumentar a competitividade do elenco (Foto: Marcos Ribolli)
O São Paulo reconhece a necessidade de buscar reforços do meio para frente. A diretoria vê o elenco nivelado entre zagueiros, laterais e volantes, mas admite buscar meias e eventualmente atacantes. Até três jogadores podem ser contratados, mas o mais provável é que dois atletas sejam acertados. Mas não se iluda, torcedor: não serão nomes de peso.
As opções monitoradas são de atletas que não completaram sete partidas na Série A e que atuam na Série B, salvo alguma oportunidade de mercado. Por isso, o nível dos jogadores deve ser intermediário. O objetivo é aumentar a competitividade interna e retomar a performance técnica de peças que caíram de rendimento depois da Libertadores. A ideia é fazer contratos curtos para, caso o desempenho seja satisfatório, prolongá-los mediante resultados.
As prioridades são uma peça de lado de campo, como Marquinhos, do Internacional, uma das opções, e outra centralizada – Dátolo, do Atlético-MG, foi oferecido, mas as seguidas lesões e os altos salários do argentino não empolgam. Rildo, que está de saída do Corinthians, foi sondado pelo São Paulo. Em um hipotético esquema 4-2-3-1, sistema padrão de Edgardo Bauza e usado por Ricardo Gomes contra o Coritiba, seriam reforços para a linha de três. Se tiver versatilidade para jogar também na última linha, melhor.
A característica do jogador centralizado não seria a de um pensador, como Ganso, de qualidade rara, mas sim de força e com boa chegada de trás. Para distribuir a bola e entrar na área, como Ytalo fazia, por exemplo – antes de sofrer a lesão que o tirou da temporada. Em um esquema 4-1-4-1, o treinador poderia usar Kelvin e Cueva abertos, e o reforço na posição atrás de Chaves, referência.
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Com essas contratações, o São Paulo dará um passo atrás na política de valorização dos jogadores mais jovens da base. Os reforços vão preencher espaços anteriormente projetados para serem ocupados por garotos como Luiz Araújo, Lucas Fernandes (lesionado) e Pedro, que seriam reservas imediatos.
A má fase técnica, a falta da formatação de um time depois da troca de comissão técnica, o desempenho ruim da diretoria na janela de transferências internacional, na qual não repôs à altura as saídas dos jogadores protagonistas, e a crise tornam o ambiente ruim para usar garotos. O receio é de queimar um atleta no momento errado, em que o time briga para se afastar da zona de rebaixamento no Campeonato Brasileiro. Hoje, a equipe ocupa a 11ª posição, com 28 pontos, quatro acima do Internacional, primeiro dentro do Z-4, e teve o CT invadido no sábado.
Bando de idosos incompetentes e inúteis na Diretoria, dispensaram o Rogerio e querem contratar o Rildo.