LANCE – Marcio Porto
Meia-atacante tinha empréstimo encaminhado para o Boca Juniors (ARG), mas situação do elenco e menos protagonismo sem técnico argentino pode influenciar em mudança de rota
Os dirigentes já haviam dado alerta a Patón sobre os perigos de liberar Ricky ao clube xeneize. Os cartolas citaram a dificuldade de encontrar novos atacantes no mercado e a utilidade do argentino para um elenco carente no setor ofensivo.
Uma reunião com o treinador estava prevista para os próximos dias, justamente para expor tais argumentos. Bauza havia dito que não barraria a saída de Centurión, mas com sinal positivo da diretoria como condicional. Com a ida do técnico para a seleção argentina, a análise dos cartolas pode ser reforçada. Neste momento, o clube pretende preservar o auxiliar Pintado e pode ter André Jardine como interino na quinta-feira, contra o Atlético-MG, pelo Brasileiro – Jardine comanda o vencedor time Sub-20.
Além de mostrar potencial maior como centroavante – tem quatro gols e duas assistências em sete partidas na função –, Ricky mostrou entrega diante da Chapecoense e nos últimos treinos, mesmo perto de sair, contou o diretor-executivo Gustavo Vieira de Oliveira.
Sem Patón, a visão é de que a insistência com Centurión mesmo em momentos ruins do jogador será menor. E, sem esse protagonismo, o atacante poderia render melhor. A novela, então, ainda pode se estender.
Além de Centurión, dois argentinos estão no grupo do São Paulo: o lateral-direito Buffarini e o atacante Andres Chavez, ambos contratados por pedido do técnico. Com relação a Buffarini, a diretoria está convicta de que trata-se de um grande jogador independentemente do técnico em uma posição carente no futebol brasileiro. Chavez ainda requer mais atenção, mas também pode ser importante.