LANCE – Bruno Grossi e Marcio Porto
Lateral-esquerdo chileno vinha falhando nos últimos jogos com Bauza e fez boa partida na estreia de André Jardine. Mais protegido, teve fôlego para dar assistência e é elogiado
No 4-2-3-1 de Edgardo Bauza, os laterais dependiam muito dos pontas na parte defensiva. Nesse ponto, com Michel Bastos ao seu lado, Mena começou a se complicar e falhou pelo menos três vezes em lances nos quais se nota falta de cobertura.
Contra o Santa Cruz, coube principalmente a Thiago Mendes fazer a recomposição defensiva pelo lado esquerdo. Para o próximo domingo, contra o Botafogo, Jardine está mantido no comando do time e a tendência é que repita a base que utilizou em Recife, conforme treinou ontem (veja na página ao lado).
É uma perspectiva positiva para o chileno, que já teve papel de destaque nesta temporada. Vale lembrar que o camisa 21 foi titular nos 14 confrontos da Libertadores e não terminou apenas dois. Era homem de confiança de Edgardo Bauza.
A aceitação de Mena não era só com o argentino e está mantida. O jogador tem dedicação e espírito guerreiro destacados por quem o acompanha no CT da Barra Funda. Os relatos são de que o chileno não fala com ninguém após uma derrota. O jeito fechado denota uma dificuldade em aceitar o revés, justamente o que a diretoria tanto buscou para o time nesta temporada, após a vergonha da goleada de 6 a 1 para o rival Corinthians no ano passado.
Além de Mena, Jardine conta com Matheus Reis e Carlinhos como opções para a lateral esquerda. O chileno, porém, pinta como titular da posição e assim deve seguir se conseguir manter o auge de seu desempenho no time até aqui. Mais protegido, melhor ainda.
O chileno Mena foi um dos destaques da vitória sobre o Santa Cruz, no último domingo. O lateral-esquerdo deu a assistência para o primeiro gol de Chavez e teve atuação defensiva consistente. No entanto, o equilíbrio apresentado em Recife contrariou suas últimas atuações e pode depender do modo como o time se comportará daqui para a frente.
Com a mudança de esquema adotada pelo técnico interino André Jardine, chamou atenção os benefícios aos volantes, com liberdade para chegar à frente. O esquema com três marcadores no meio, porém, traz outra vantagem da qual Mena pode se beneficiar: uma cobertura maior aos laterais.
No 4-2-3-1 de Edgardo Bauza, os laterais dependiam muito dos pontas na parte defensiva. Nesse ponto, com Michel Bastos ao seu lado, Mena começou a se complicar e falhou pelo menos três vezes em lances nos quais se nota falta de cobertura.
Contra o Santa Cruz, coube principalmente a Thiago Mendes fazer a recomposição defensiva pelo lado esquerdo. Para o próximo domingo, contra o Botafogo, Jardine está mantido no comando do time e a tendência é que repita a base que utilizou em Recife, conforme treinou ontem (veja na página ao lado).
É uma perspectiva positiva para o chileno, que já teve papel de destaque nesta temporada. Vale lembrar que o camisa 21 foi titular nos 14 confrontos da Libertadores e não terminou apenas dois. Era homem de confiança de Edgardo Bauza.
A aceitação de Mena não era só com o argentino e está mantida. O jogador tem dedicação e espírito guerreiro destacados por quem o acompanha no CT da Barra Funda. Os relatos são de que o chileno não fala com ninguém após uma derrota. O jeito fechado denota uma dificuldade em aceitar o revés, justamente o que a diretoria tanto buscou para o time nesta temporada, após a vergonha da goleada de 6 a 1 para o rival Corinthians no ano passado.
Além de Mena, Jardine conta com Matheus Reis e Carlinhos como opções para a lateral esquerda. O chileno, porém, pinta como titular da posição e assim deve seguir se conseguir manter o auge de seu desempenho no time até aqui. Mais protegido, melhor ainda.
DUAS FACES
Assistências
Mena tem duas assistências nesta temporada. A última foi para Chavez na vitória sobre o Santa Cruz, enquanto a primeira foi nas oitavas de final da Libertadores. No México, contra o Toluca, serviu Michel Bastos em arremesso lateral.
………………….
Falha de cobertura
Foram cinco gols com erros individuais de Mena no ano, sendo dois por falhas técnicas (Corinthians e Grêmio no Brasileirão). Os outros três envolveram problemas na cobertura dos zagueiros na segunda trave (veja ao lado), nos jogos contra Oeste (Paulistão), Toluca e Atlético-MG (Libertadores).