O único clube brasileiro a conquistar medalhas olímpicas desde 1996

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Por Divulgação

Encerrados os Jogos Olímpicos de 2016, realizado no Rio de Janeiro, a delegação brasileira obteve o melhor desempenho da história do comitê olímpico nacional. Foram 19 medalhas conquistadas.

E o Tricolor colaborou com esses números tendo um atleta presente em uma dessas conquistas: Rodrigo Caio, no futebol. O são-paulino foi excepcional: responsável pela defesa brasileira, a equipe sofreu apenas um gol em todo o torneio olímpico – na decisão, contra a Alemanha.

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A medalha de ouro de Rodrigo Caio torna o jogador o nono atleta são-paulino a ser consagrado com uma premiação olímpica e mantém o São Paulo Futebol Clube como a única associação esportiva brasileira a ter um medalhista nas Olimpíadas desde 1996!

Já são seis Jogos Olímpicos “medalhando”! É a maior sequência em andamento.

Confira a relação dos tricolores consagrados:

  • 1952 – Adhemar Ferreira da Silva: Atletismo/salto triplo – MEDALHA DE OURO;
  • 1996 – André Luiz: Futebol – MEDALHA DE BRONZE;
  • 2000 – Maldonado: Futebol (pela seleção chilena) – MEDALHA DE BRONZE;
  • 2004 – Leandro Guilheiro: Judô/peso leve – MEDALHA DE BRONZE;
  • 2008 – Alex Silva: Futebol – MEDALHA DE BRONZE;
  • 2008 – Hernanes: Futebol – MEDALHA DE BRONZE;
  • 2012 – Lucas: Futebol – MEDALHA DE PRATA;
  • 2012 – Bruno Uvini: Futebol – MEDALHA DE PRATA;
  • 2016 – Rodrigo Caio: Futebol – MEDALHA DE OURO.

Em 2016, o Tricolor assumiu isoladamente esse recorde de medalhistas em Jogos consecutivos, deixando para trás o Yacht Club Santo Amaro, que, também desde 1996, vinha faturando pódios olímpicos. A exceção, em que não obteve medalha, foi justamente nesta edição realizada no Rio de Janeiro.

 

O SÃO PAULO NOS JOGOS OLÍMPICOS DE 2016

Os Jogos Olímpicos de Verão da XXXI Olimpíada foram realizados na cidade do Rio de Janeiro. Pela primeira vez esse evento de grande porte aconteceu na América do Sul. As disputas ocorreram de 5 à 21 de agosto de 2016.

O quadro de medalhas das 28 modalidades disputadas por 206 países recolocou os Estados Unidos no primeiro lugar (com 46 ouros, 37 pratas, 38 bronzes, 121 medalhas no total). A Grã-Bretanha, muito devido a herança dos Jogos de 2016, assumiu a segunda posição (com 27 ouros, 23 pratas, 17 bronzes, 67 medalhas no total. Na terceira colocação ficou a delegação da China (com 26 ouros, 18 pratas, 26 bronzes e 70 premiações no total).

Como era esperado, o Comitê Olímpico Brasileiro registrou recorde de atletas inscritos no evento. Foram 465 esportistas classificados, sendo 256 homens e 209 mulheres que competiram em todas as 28 modalidades presentes aos Jogos.

O desempenho final da comitiva nacional foi recorde: 19 medalhas conquistadas, sendo sete de ouro, seis de prata e seis de bronze, tendo terminado na classificação geral do evento na 13ª posição.

OURO

  • Rafaela Silva (Instituto Reação/Marinha do Brasil): Judô;
  • Thiago Braz (Orcampi/Força Aérea Brasileira): Atletismo/Salto em altura;
  • Robson Conceição (Associação Champion/Marinha do Brasil): Boxe;
  • Martine Grael e Kahena Kunze (ambas Rio Yacht Club): Vela;
  • Alison e Bruno (ambos inscritos avulsamente/Marinha do Brasil): Vôlei de Praia;
  • Equipe masculina de futebol;
  • Equipe masculina de voleibol.

PRATA

  • Felipe Wu (CCPT Caramuru/Exército Brasileiro): Tiro Esportivo;
  • Diego Hypolito (ASA São Bernardo): Ginástica Artística;
  • Arthur Zanetti (SERC Santa Maria/Força Aérea Brasileira): Ginástica Artística/Argolas;
  • Isaquias Queiroz (CA Paulistano): Canoagem de Velocidade;
  • Isaquias Queiroz e Erlon de Souza (ambos CA Paulistano): Canoagem de Velocidade;
  • Ágatha e Bárbara (ambas inscritas avulsamente/Marinha do Brasil): Vôlei de Praia.

BRONZE

  • Mayra Aguiar (SG de Porto Alegre – SOGIPA/Marinha do Brasil): Judô;
  • Rafael Silva (EC Pinheiros/Exército Brasileiro): Judô;
  • Arthur Nory (EC Pinheiros/Força Aérea Brasileira): Ginástica Artística;
  • Poliana Okimoto (Univ. Santa Cecília – UNISANTA/Exército Brasileiro): Maratona Aquática;
  • Isaquias Queiroz (CA Paulistano): Canoagem de Velocidade;
  • Maicon Siqueira (AA São Caetano): Taekwondo.

O Tricolor enviou para essa edição dos Jogos Olímpicos dois atletas, ambos do futebol: Rodrigo Caio, para a Seleção Brasileira; e Calleri, que fora convocado para a seleção argentina enquanto ainda era jogador do clube.

Vale citar também as participações do conselheiro Marco Aurélio Cunha, como coordenador da equipe feminina de futebol e de Letícia Cherpe, ex-atleta do projeto social do Tricolor, o KiAtleta. O mesmo projeto, aliás, levará o funcionário Yeltsin Jacques para os Jogos Paraolímpicos, que também serão realizados no Rio de Janeiro.

 

RODRIGO CAIO

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Rodrigo Caio Coquette Russo
Dracena (SP), 17 de agosto de 1993

Rodrigo Caio tem dedicado boa parte da sua vida ao esporte. O jogador chegou ao Tricolor em 2006, quando tinha 13 anos de idade. Acumulou vários títulos nas categorias de base, dentre eles, o mais importante foi a Copa São Paulo de Juniores de 2011.

Essa conquista o levou para o elenco profissional do Tricolor em 2011. Hoje, Rodrigo é zagueiro, mas já foi meia e volante. Independentemente da posição, já realizou 184 jogos pelo clube, marcou 8 gols e sagrou-se campeão da Copa Sul-Americana de 2012.

Após a conquista da medalha olímpica, a meta de Rodrigo Caio agora é levar o Tricolor ao ponto mais alto do Campeonato Brasileiro e da Copa do Brasil, no restante da temporada 2016.

Participação nos Jogos Olímpicos

Futebol (16 equipes participantes)

04/08/2016 – 1ª Rodada do Grupo A

Brasil 0 x 0 África do Sul
Titular, camisa 3: jogou os 90 minutos como zagueiro

07/08/2016 – 2ª Rodada do Grupo A

Brasil 0 x 0 Iraque
Titular: jogou os 90 minutos como zagueiro. Advertido com cartão amarelo

10/08/2016 – 3ª Rodada do Grupo A

Brasil 4 x 0 Dinamarca
Titular: jogou os 90 minutos como zagueiro

Classificação final do Grupo A

1º Brasil: 5 pontos, 1 vitória, 2 empates, 4 gols marcados, 0 sofridos. Classificado.
2º Dinamarca: 4 pontos, 1 vitória, 1 empate, 1 derrota, 1 gol marcado, 4 sofridos. Classificado.
3º Iraque: 3 pontos, 3 empates, 1 gol marcado, 1 sofrido.
4º África do Sul: 2 pontos, 2 empates, 1 derrota, 1 gol marcado, 2 sofridos.

13/08/2016 – Quartas de Final

Brasil 2 x 0 Colômbia
Titular: jogou os 90 minutos como zagueiro

17/08/2012 – Semifinal

Brasil 6 x 0 Honduras
Titular: jogou 57 minutos até ser poupado e substituído por Luan. Foi advertido com cartão

20/08/2012 – Final

Brasil 1 x 1 Alemanha (5 x 4 nos pênaltis)
Titular: jogou os 120 minutos da decisão

O Brasil conquistou a medalha de ouro.

Medalhistas:

Ouro: Brasil
Prata: Alemanha
Bronze: Nigéria

 

CALLERI

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Jonathan Calleri
Buenos Aires (ARG), 23 de setembro de 1993

Calleri chegou como um furacão no São Paulo: marcando gols, ganhando música da torcida (Ôôô, toca no Calleri que é gol!), e rapidamente se tornando ídolo. Veio do Boca Juniors, por empréstimo para participar da Copa Libertadores de 2016, a qual terminou como artilheiro geral da competição, com 9 gols. Marca que também o tornou recordista no Tricolor: maior goleador são-paulino em uma única edição do torneio.

A curta passagem do jogador argentino pelo Clube do Morumbi teve 31 jogos e 16 gols – mais que um gol a cada dois jogos. Agora, Calleri é atleta do West Ham, da Inglaterra.

Cabe ressaltar que Calleri foi convocado para a AFA – Asociación del Fútbol Argentino – enquanto ainda era jogador do São Paulo Futebol Clube, que é o que vale a respeito da procedência e representatividade de um atleta em competição.

Participação nos Jogos Olímpicos

Futebol (16 equipes participantes)

04/08/2016 – 1ª Rodada do Grupo D

Argentina 0 x 2 Portugal
Calleri: titular, jogou os 90 minutos

07/08/2016 – 2ª Rodada do Grupo D

Argentina 2 x 1 Argélia
Calleri: titular, jogou os 90 minutos, marcou um gol e deu passe para outro

10/08/2016 – 3ª Rodada do Grupo d

Argentina 1 x 1 Honduras
Calleri: titular, jogou os 90 minutos

Classificação final do Grupo D

1º Portugal: 7 pontos, 2 vitórias, 1 empate, 5 gols marcados, 2 sofridos. Classificado.
2º Honduras: 4 pontos, 1 vitória, 1 empate, 1 derrota, 5 gols marcados, 5 sofridos. Classificada.
3º Argentina: 3 pontos, 1 vitória, 1 empate, 1 derrota, 3 gols marcados, 4 sofridos.
4º Argélia: 0 pontos, 1 empate, 2 derrotas, 2 gols marcados, 6 sofridos.

A seleção argentina não se classificou às quartas de final.