São Paulo segura Rodrigo Caio pelo menos até a próxima janela

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GazetaEsportiva.net

Tiago Salazar

Rodrigo Caio sabe que no São Paulo a tendência é que ele se mantenha na Seleção Brasileira (Foto: Gazeta Press)
Rodrigo Caio sabe que no São Paulo a tendência é que ele se mantenha na Seleção Brasileira (Foto: Gazeta Press)

A janela fechou e Rodrigo Caio ficou. Depois de receber propostas de Sevilla, Hamburgo, Napoli, além de uma sondagem do Milan, o São Paulo decidiu não liberar o jovem zagueiro, que vai seguir à disposição de Ricardo Gomes para ajudar a equipe a sair da profunda crise em que se encontra pelo menos até o fim do ano. A tendência é que a revelação do Tricolor Paulista se transfira na próxima janela de transferência, entre o fim de 2016 e o início de 2017.

Como a Gazeta Esportiva antecipou, Rodrigo Caioem nenhum momento fez pressão para deixar o clube por entender que uma saída após o término do Campeonato Brasileiro se encaixaria melhor com seu “plano de carreira”. E dentro deste plano não estava o Hamburgo, da Alemanha, que recebeu um “não” do jogador antes mesmo da resposta dos dirigentes são-paulinos.

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Rodrigo Caio está focado em se manter no grupo da Seleção Brasileiro. Cortado da última convocação de Tite por causa de um estiramento na coxa, o campeão olímpico sabe que vive uma ascensão e só deixaria o clube agora para topar um acordo como o proposto pelo Sevilla no início do mês.

O clube espanhol fez a oferta de 9 milhões de euros (cerca de R$ 32 milhões), mais bonificações por metas atingidas, pelos 80% dos direitos econômicos de Rodrigo Caio detidos pelo São Paulo, que até viu o negócio com bons olhos, mas não teve sua contraproposta aceita pela atual equipe de Paulo Henrique Ganso.

O Napoli então surgiu como última esperança. O zagueiro de 22 anos esteve na cidade do sul da Itália recentemente para tirar passaporte europeu e nesta terça, véspera do fechamento da janela de transferência, os clubes entraram em negociação. Mas, a proposta, que a princípio seria de 10 milhões de euros, não foi o suficiente para convencer Leco e companhia.