Com gols de cabeça de Mina, em posição irregular, e Vitor Hugo, o Palmeiras virou o jogo sobre o São Paulo e, com os 2 a 1 na arena nesta quarta-feira, manteve a vantagem de três pontos na liderança do Campeonato Brasileiro – o Flamengo, vice-líder, venceu a Ponte Preta por 2 a 1.
O São Paulo, que tinha aberto o placar com Chavez no começo do segundo tempo, ficou mais perto da zona de rebaixamento, agora a dois pontos do Vitória, o 17º. Mas Cruzeiro e Internacional, que jogam nesta quinta, podem piorar a situação tricolor.
Pela 24ª rodada, o São Paulo recebe o Figueirense às 11h (de Brasília) de domingo, no Morumbi. Às 18h30, o Palmeiras visita o Grêmio no arena do adversário.
O jogo
A surpresa da escalação do Palmeiras foi Allione – nos jogos em casa, Cuca costuma escalar Cleiton Xavier. Gabriel Jesus, que tinha jogado na terça-feira pela Seleção, começou no banco. Ricardo Gomes escalou o São Paulo como previsto, com três volantes: Hudson, João Schmidt e Thiago Mendes.
O primeiro tempo foi palmeirense. Mais efetivo no setor ofensivo, o Verdão finalizou mais (7 a 3) e teve mais chances reais de gol (3 a 0). A mais perigosa aconteceu aos 15 minutos, quando Rafael Marques finalizou quase da pequena área para boa defesa de Denis.
O time visitante só chegou aos 31, quando Chavez aproveitou um rebote na entrada da área e chutou de primeira por cima do gol de Jailson. Para piorar a situação, o Tricolor perdeu dois jogadores machucados na etapa inicial: Rodrigo Caio e Carlinhos.
Mas o segundo tempo começou diferente. Logo aos 2 minutos, Kelvin fez grande jogada pela esquerda e cruzou para Chavez abrir o placar para o São Paulo. Aos 8, Maicon cobrou falta com perigo, mas para fora. Foi a deixa para Cuca colocar Gabriel Jesus em campo.
Se não estava dando certo por baixo, o Palmeiras resolveu atacar pelo alto. E virou o jogo. Aos 10, impedido, Mina completou de cabeça uma bola cruzada por Jean. Aos 25, após escanteio cobrado por Dudu, Vitor Hugo também cabeceou para a rede.
Depois disso, houve chances para os dois lados, mas que não mudaram a história do clássico. O Palmeiras manteve a superioridade ofensiva, com 15 finalizações contra sete.