LANCE
Tricolor cria muito pouco, perde as chances que tem e desmorona quando sai atrás no placar. Sem reação dos paulistas, Leão cresce, amplia e diminui a pressão com 2 a 0
A derrota por 2 a 0 para o Vitória na tarde deste domingo foi um perfeito retrato da temporada do São Paulo. Um duelo ideal para aliviar a crise e abrir distância da zona de rebaixamento do Campeonato Brasileiro, mas que terminou afetado por velhos problemas e os mesmos 34 pontos. E os baianos, que corriam o risco de ficar entre os quatro últimos ao fim da 27ª rodada, conseguem fôlego extra com 32 pontos, contra 31 do 17º colocado Figueirense.
Desde o início do ano, a falta de agressividade e objetividade têm castigado o Tricolor. Um time que pouco incomoda os adversários e, quando consegue criar alguma jogada, desperdiça. As pernas pesam, as cabeças ficam baixas e quando há capricho e coragem há também a trave, como em linda finalização do garoto Luiz Araújo.
O primeiro tempo que pode ser considerado razoável terminou com duas bolas na trave de Denis, concluídas por Zé Love. Ou seja, quando foi bem, foi pior que o – frágil – adversário. O elenco do Vitória não é melhor do que o do São Paulo, por mais que a distância não seja assim tão grande, mas todos parecem crer que é possível superar os paulistas. E dá para duvidar?
Argel Fucks identificou que Diego Renan e Cárdenas estavam mal e os sacou. Percebeu que Marinho renderia mais na esquerda e trocou o posicionamento. Viu o camisa 7 resolver arriscar falta de longe e vibrou com o golaço que contou com a colaboração de Denis. Ricardo Gomes, então, precisava responder. Tirou Mena, que marcava bem a Marinho, e deixou Carlinhos à mercê.
Ao colocar Robson, criou a ilusão de uma troca ofensiva, mas que manteve o mesmo esquema e a mesma postura. E tirou a velocidade quando trocou Luiz Araújo por Daniel e Cueva por Gilberto. A falta de ímpeto ganhou a companhia da burocracia. E o emocional entrou em queda livre até Lyanco marcar contra após falta inexistente em Marinho.
O zagueiro promissor chegou a chorar em campo. Os buracos entre as linhas foram crescendo, quem carregava a bola ficava cada vez mais isolado. Há temor em decidir, em chamar a responsabilidade. Rodrigo Caio, como zagueiro, é o melhor do time, mas como decidir sempre? A questão é que é preciso decidir logo. Afinal, já são três pontos para a zona de rebaixamento.
FICHA TÉCNICA:
VITÓRIA 2X0 SÃO PAULO
Local: Barradão, em Salvador (BA)
Árbitro: Francisco Carlos do Nascimento (AL)
Auxiliares: Esdras Mariano de Lima Albuquerque e Pedro Jorge Santos de Araújo (ambos do AL)
Público/Renda: 5.651 pagantes/11.384 presentes/R$ 189.452
Cartões amarelos: Marcelo, Diego Renan, Zé Love e Vander (VIT); Hudson, Buffarini e Lyanco (SAO)
Gols: Marinho, 7’/2ºT (1-0) e Lyanco (contra), 26’/2ºT (2-0)
VITÓRIA: Fernando Miguel, Diogo Matheus, Ramon, Kanu e Diego Renan (Euller – intervalo); Willian Farias, Marcelo e Cárdenas (Tiago Real, 17’/2ºT); Marinho (Vander, 38’/2ºT), Kieza e Zé Love. Técnico: Argel Fucks.
SÃO PAULO: Denis, Buffarini, Lyanco, Rodrigo Caio e Mena (Robson, 12’/2ºT); Hudson, Thiago Mendes, Luiz Araújo (Daniel, 20’/2ºT), Cueva (Gilberto, 38’/2ºT) e Carlinhos; Chavez. Técnico: Ricardo Gomes.
E AÍ TORCIDA???
QUEM ERA O TÉCNICO DO SÃO PAULO EM 2014, QUANDO O TIME AMARGAVA A ZONA DE REBAIXAMENTO??
COINCIDÊNCIA???
ESSE ANO NÃO TEREMOS O MURICY PRA NOS LIVRAR DA DEGOLA…
E CONTINUAR COM ESSE TECNICO RICARDO GOMES MEIA BOCA, O REBAIXAMENTO É EMINENTE, AMARGAREMOS A MAIOR VERGONHA DA HISTÓRIA DO TRICOLOR???
O QUE TEMOS NO FINAL DO TUNEL REALMENTE É UM TREM!!!
NOSSO TIME É MEIA BOCA, TEM UM MONTE DE JOGADORES APTOS PARA DISPUTAR A SEGUNDONA, BANDO DE MERCENARIOS E SEM RAÇA!!!
UM TIME SEM RAÇA E SEM VERGONHA!!!
PIOR FASE DO TRICOLOR QUE JÁ VI NA MINHA VIDA….
Meia boca? Então ja melhoraram de ontem para hoje………..Pois no meu entendimento, esse time para ser meia boca ainda tem que melhorar muito……….