Richarlyson, volante do FC Goa, da Índia (Foto: Sidney Magno Novo/GloboEsporte.com)Campeão mundial de clubes em 2005, e tricampeão brasileiro (2006/07/08) pelo São Paulo e da Taça Libertadores em 2013 peloAtlético-MG, o volante Richarlyson vive um novo momento na carreira, agora atuando com a camisa do FC Goa, da Índia. A partir de outubro, o jogador participa da Superliga Indiana, fazendo companhia ao zagueiro Lúcio e aos atacantes Rafael Coelho e Reinaldo. Todos comandados pelo técnico Zico.
E após o empate por 2 a 2 com o Rio Branco-ES, no último domingo em Cariacica(assista aos gols), no Espírito Santo, que deu à sua equipe o título do “Troféu Internacional Estado do Espírito Santo”, o jogador comentou sobre as situações do Tricolor Paulista e do Palmeiras, time do seu irmão, o atacante Alecsandro .
Time que mais atuou na carreira profissional, o São Paulo foi citado com carinho por Richarlyson. Na 12ª posição na tabela, a equipe vive altos e baixos no Campeonato Brasileiro deste ano (nos últimos seis jogos foram duas vitórias, dois empates e duas derrotas), e ainda chegou a flertar com a zona de rebaixamento (o Tricolor tem seis pontos a mais que o Figueirense, 1º time na zona da degola). Richarlyson se disse triste pelo atual momento do clube e pede que cada jogador ou dirigente avalie o que fazer para melhorar o cenário no Morumbi.
– É claro que a gente fica triste pelo carinho que a gente tem por aquela instituição. É claro que são momentos diferentes, mas o importante é que cada um saiba daquilo que tem que ser feito para principalmente reverter a situação, sejam eles da parte da diretoria ou sejam jogadores. Claro que a gente fica triste e torcendo para que o São Paulo volte a ser grande como foi na minha época.
Torcida pelo irmão
Já para falar do Palmeiras, Richarlyson abre um largo sorriso, que tem nome e sobrenome: Alecsandro Barbosa Felisbino, o Alecgol, que é atacante do Verdão e irmão de Richarlyson. Líder do Brasileirão, o Palmeiras disputa o título “cabeça a cabeça” com o Flamengo, e sobre o assunto o volante do FC Goa tem um discurso cauteloso. Mesmo assim, mantém a confiança e revela que terá festa na família em caso de título nacional do irmão mais velho.
– Claro que a gente fica feliz, mas a gente sabe que ainda é cedo porque faltam muitas rodadas e cada rodada é importante. Claro que se o Palmeiras for campeão com certeza a família Felisbino todinha vai estar feliz.
Nova fase no futebol indiano
Ainda jovem, com 33 anos, Richarlyson vai viver, jogando pelo FC Goa, a sua segunda experiência atuando fora do Brasil. Entre os anos de 2003 e 2005, o atleta que é potiguar e natalense, jogou pelo Salzburgo, da Áustria. Na carreira, ainda passagens pelo Fortaleza, Santo André, São Paulo, Atlético-MG, Vitória, Chapecoense e Novorizontino-SP.
Participando da pré-temporada do FC Goa, que acontece no Brasil, Richarlyson acredita que a equipe ainda precisa crescer tanto técnica quanto fisicamente, porém espera contribuir dentro de campo principalmente com a experiência que teve em dois dos maiores clubes do país.
– A gente sabe que é sempre um desafio, um começo de trabalho principalmente quando a gente sai do nosso país e vai para outro país, outra cultura, mas tem sido positivo. A gente tem trabalhado bastante, tem tido a pré-temporada aqui no Brasil e isso facilita. Agora claro que é o início de um trabalho, é preciso evoluir, é preciso que a gente melhore porque a gente sabe que o campeonato lá é curto, mas é intenso ao mesmo tempo. Então quanto mais rápido a gente chegar na nossa forma física e na nossa forma técnica, com certeza isso vai nos ajudar. É uma experiência nova e espero retribuir com o meu trabalho e a minha história dentro de campo como eu sempre fiz.
