Diretor vê Nilmar distante e não descarta Ceni como técnico em 2017

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Gazeta Esportiva
Marco Aurélio Cunha não descarta Rogério Ceni como técnico do São Paulo em 2017 (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
Marco Aurélio Cunha não descarta Rogério Ceni como técnico do São Paulo em 2017 (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

Com o nome especulado no São Paulo nesta semana, o atacante Nilmar dificilmente será contratado pelo Tricolor, segundo o diretor-executivo de futebol do clube, Marco Aurélio Cunha. De acordo com o dirigente, a dificuldade da negociação com o jogador ex-Corinthians e Inter é grande como a distância entre a capital paulista e Dubai, sede do Al Nasr, atual equipe do atleta.

“Não há nenhuma negociação com o Nilmar em andamento. O que há é sempre aquela especulação e os empresários, os jogadores, se colocam para especular o mercado e ver aonde que podem ter uma vantagem maior”, afirmou Marco Aurélio ao canal Fox Sports.

“Então, esse mercado é especulativo e você é obrigado a participar da especulação para perceber onde há ou não alguma possibilidade de negócio. Mas a distância entre o São Paulo e o Nilmar é a mesma daqui em Dubai”, comparou o cartola são-paulino.

Questionado sobre a viabilidade de o ex-goleiro e ídolo tricolor, Rogério Ceni, assumir o comando técnico do São Paulo no ano que vem, Marco Aurélio Cunha não descartou a hipótese, mas ressaltou que Ricardo Gomes tem o respaldo da diretoria atualmente.

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“No momento oportuno, no instante em que as coisas coincidirem, é evidente que ele (Rogério Ceni) pode ser o futuro treinador do São Paulo”, disse o dirigente, não descartando a parceria a partir de 2017, já que Ceni faz cursos na Inglaterra para sua formação como técnico, além de já ter programado um estágio com o argentino Jorge Sampaoli, do Sevilla-ESP.

“Não sei, pode ser. A gente nunca sabe. O que eu posso dizer é o seguinte: hoje o treinador do São Paulo é o Ricardo Gomes, nossa preferência de continuidade é o Ricardo Gomes. Nós superamos a fase mais difícil, porque ele pegou uma equipe com muitos jogadores que tinham saído. Só do ataque, foram cinco, após a Libertadores”, explicou, referindo-se às saídas de Kieza, Centurión, Calleri, Rogério e Alan Kardec.

Trabalhando no planejamento da equipe para 2017, Marco Aurélio também não descartou que no futuro Vanderlei Luxemburgo possa vir a ser o técnico do Tricolor, o que seria inédito na história do clube. Neste mês, o dirigente e o treinador se encontraram casualmente em um restaurante da Zona Sul da capital.

“Nunca vou descartar ninguém na minha vida. Eu não tenho o direito de descartar pessoas, é antiprofissional. Por que não serviria? Serve para qualquer clube. O que temos de analisar é momento. Ele não tem nenhum elemento que o descarte venha por parte do São Paulo. Talvez não seja um nome que as pessoas queiram hoje, o presidente, ou algum conselheiro, mas não vejo nenhum problema para ele poder um dia dirigir o São Paulo”, avaliou o diretor, sem esconder a preferência por Dorival Júnior, atual comandante do rival Santos.

“Um grande profissional, um cara que sabe trabalhar. Há muitos treinadores bons, mas olhando…Óbvio que o Dorival Júnior tem o perfil que casaria muito com o que o São Paulo faz hoje. Não temos tanta gente no mercado que se encaixaria dentro daquilo que pretendemos. Admiro muito o Dorival”, concluiu.

Com Ricardo Gomes no comando, o São Paulo contabiliza quatro vitórias, cinco derrotas e quatro empates, totalizando 41% de aproveitamento. A sete rodadas para o fim do Campeonato Brasileiro, a equipe ocupa o 12º lugar, com 39 pontos, quatro acima da zona de rebaixamento. O próximo compromisso é a Ponte Preta, neste sábado, às 17 horas (de Brasília), no Morumbi.