Um jornalista, que sonha em ser radialista…

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Sonhar, é a arte de imaginar coisas dificílimas, impossíveis, coisas que as vezes são lindas.

Sempre sonhei em ser jornalista esportivo e trabalhar no veículo que mais mexe com a imaginação do seu público, ou seja, o rádio.

capa-torcida-tricolor-noite-morumbi1-590x300Sempre gostei desse aparelho, seja para ouvir as rádios fms e sua programação musical, ou para ouvir e imaginar uma partida de futebol. Meu Deus, quando criança a imaginação é tão ilimitada que certos lances narrados eu me negava a ver pela televisão, pois a angustia, a tensão e a sensação sentina naquele momento causada pelo criador da narração poderia ser desfeito e tal obra de arte não merecia isso.

Osmar Santos, na minha opinião era, ou melhor, é o Tele Santana das narrações, ele me fazia imaginar o jogo, lembro-me de um São Paulo e Corinthians em que o atacante tricolor (acho que era Muller) chutou de fora da grande área, pois o Ronaldo havia errado e o mestre da narração fez mais ou menos assim: “Muller chutou, Ronaldo fora do gol, a bola rola devagar, vai entrar, vai entrar, vai entrar e tira o zagueiro corintiano milagrosamente para o escanteio”.

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Juro, não me lembro o ano, mas me lembro que me neguei a ver o lance na televisão, pois na minha imaginação já havia sido um lance memorável.

E exemplos como esses mostram a magia que esse aparelho de comunicação possui.

Em 1938 os marcianos invadiram a terra e New York, ou melhor, os EUA sofreram um caos.

Lembro-me que ia ao estádio de binóculos e rádio, assim poderia ouvir a narração do jogo e ver os jogadores de perto, eram o meus quites obrigatórios junto com a bandeira, camisa e hot dog.

Não fui e não sou rico, mas tive uma boa vida, educação e princípios, com isso, ou melhor, tudo isso, me deu e me dá a chance sonhar.

Sonho e quero mexer com a imaginação dos ouvintes. Na minha curta passagem por uma rádio, percebi que lá era o meu lugar, que havia nascido para aquilo, ou melhor, que nasci para o rádio.

Vejo incoerências, até mesmo torcedores nos comentários da maioria da mídia, o jornalista, hoje revela o time que torce e com isso abre mão de gerar duvidas e em certos casos, não gera imparcialidade.

Escrevo na SPNET desde 2001, ainda trabalhei em um partido político em uma campanha presidencial e nunca cogitei me filiar ao partido, pois sabia que poderia trabalhar em outra campanha de outro partido, pois sou acima de tudo jornalista.

Fato que não ocorreu até o momento, mas que me pergunto se conseguiria render tanto ou mais que na primeira vez.

Aqui no site, por ser uma coluna, confesso que às vezes o lado torcedor fala mais alto, mas sempre tento escrever colunas que expressam o pensamento de um jornalista esportivo, que sonha em ser radialista.

Pitacos:

Empates contra Flamengo e Sport: Serviram para mostrar que o SPFC vai sofrer até o fim do campeonato.

Hudson: Tentar e errar uma bicicleta na entrada da área e depois marcar a bola e não os adversários é sacanagem.

Calleri: Empresário é um pirulito que bate –bate! O cara era amado pelo torcedor, havia crescido de patamar nos últimos dois anos e precisava esperar, passar mais um tempo em um clube para criar e ter uma história, ter o respeito e o desejo do futebol europeu em contar com ele.

Carlos Alves, 39 anos, jornalista,pai do Gabriel e pagodeiro/sambista.
Carlos Alves, 39 anos, jornalista,pai do Gabriel e pagodeiro/sambista.

Denis: Esta realizando o seu máximo e não o suficiente e isso, não é o suficiente para quem teve o M1to(Rogério).

Buffarini: Esse cara na reserva é sacanagem e joga mais que qualquer do elenco, na direita ou na esquerda.

 

Ricardo Gomes: Ser “boa gente” é pouco, erra muito na escalação e demora em mexer… Não me conformo em atuar com três volantes e não buscar alternativas táticas e jogadas ensaiadas.

 

G6: Grande mer… Estamos lutando para evitar o tal Z-4.

 

Próximos jogos: Vencer o Santos para ter moral e aumentar o respeito seria fundamental, para ficar ainda melhor, vencer os próximos três jogos, seriam divinos.