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A crise no São Paulo já faz parte do passado. Apesar do desempenho irregular no Campeonato Brasileiro, o Tricolor afastou qualquer risco de rebaixamento com a goleada por 4 a 0 sobre o arquirrival Corinthians, no último sábado. O resultado no clássico amenizou o clima pesado que rondava o clube, como ressaltou o lateral-direito Bruno.
“É gostoso chegar no ambiente de trabalho e todos se sentirem em casa. Ficamos mais com grupo do São Paulo do que com a família. É bom ter esse clima e não se acomodar. Conversamos sobre as dificuldades e do próximo jogo. Precisamos ter sequência para terminar o ano bem”, disse.
Restando quatro jogos para o final da competição, Bruno pregou concentração em cada partida para que o time termine a temporada com vitórias e descartou facilidades por ter três adversários que podem enfrentar o São Paulo com equipes alternativas, uma vez que brigam por títulos em outros torneios. Grêmio e Atlético-MG decidem a Copa do Brasil, enquanto a Chapecoense disputa um lugar na final da Copa Sul-Americana.
“Todos querem ganhar do São Paulo, mesmo com atletas poupados. Não temos de pensar no último jogo ou em classificação, mas sim jogo a jogo para chegar lá na frente e talvez terminar o ano bem”, avaliou.
Recuperado das lesões que o afastaram da equipe por diversas vezes na temporada, Bruno retomou a condição de titular e vê a lateral direita do São Paulo com boas opções. Além dele, o clube conta com o Buffarini e Auro, além dos volantes Wesley e Hudson, que também podem fazer a função.
“Nossa posição está bem servida. Tem Buffarini, eu, o Auro e até o Wesley. É questão de acertar. A briga será nossa. O São Paulo está bem servido. O ano foi complicado, mas vamos terminar bem os quatro jogos e ver o que a direção determina para a pré-temporada”, declarou.
Apesar da concorrência, o lateral direito garantiu que não se incomoda de eventualmente ficar no banco de reservas e classificou a disputa pela titularidade na posição como uma briga sadia.
“Tem de batalhar no dia a dia para conquistar o espaço. Não me incomodo. Tem de treinar para recuperar a posição. Aconteceu já nesse ano, de o Buffarini estar jogando e depois eu ganhar a oportunidade. Todos vão ter chances. É uma briga sadia. Estamos bem servidos”, finalizou.