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Rogério Ceni já começou a sentir a cobrança que lhe espera nessa nova fase de sua carreira, agora como técnico do clube por onde jogou durante 25 anos. Se antes o ex-goleiro assinava contratos vantajosos com segurança e sem qualquer receio de ser dispensado, a situação é um pouco diferente no momento que o ídolo chega para iniciar sua primeira experiência à beira do campo. Prova disso é a formalização de seu vínculo com o Tricolor do Morumbi neste seu retorno após pouco menos de um ano.
O eterno capitão são-paulino terá um salário atrelado a bonificações de acordo com as metas que a equipe atingir. E, no segundo ano à frente do time, caso Ceni não tenha alcançado os objetivos colocados no papel, o clube poderá demitir o treinador sem a necessidade de pagamento de multa rescisória. Os valores ainda são mantidos em sigilo total.
Outro ponto que evidencia a mudança de comportamento na relação entre Rogério Ceni e São Paulo é o fato do clube não ter atendido ao desejo de seu ídolo na hora de definir o tempo de contrato entre ambos. Ceni gostaria de um vínculo de três anos para ter garantia de que teria tranquilidade para colocar em prática todos seus aprendizados. Dessa vez, porém, a cúpula diretiva não cedeu e aceitou no máximo um acordo por duas temporadas com estas condições impostas.
Ceni será aprensentado na próxima semana, possivelmente dia 5, um dia após o término do Campeonato Brasileiro. Parte da diretoria gostaria que o evento já acontecesse nesta sexta, mas o próprio ex-jogador preferiu não. Agora, o presidente Carlos Augusto de Barros e Silva está tratando disso diretamente com Vinicius Pinotti, diretor de marketing que organizou a despedida do goleiro dos gramados, em dezembro de 2015. A