Conheça o texto final do novo estatuto do São Paulo: saiba o que pode mudar

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GloboEsporte.com

Marcelo Hazan

Documento será submetido à aprovação do Conselho Deliberativo, em reunião do dia 16, mas decisão será tomada pelos sócios na assembleia geral de dezembro.

Carlos Augusto de Barros e Silva Leco São Paulo (Foto: Marcelo Prado)

Carlos Augusto de Barros e Silva tem mandato até abril de 2017 (Foto: Marcelo Prado)

O São Paulo divulgou a íntegra do texto final do seu novo estatuto, a ser submetido à votação do Conselho Deliberativo, em reunião do próximo dia 16. O encontro marcará a posição dos conselheiros a respeito do documento, mas não define sua aprovação. A decisão caberá aos associados, em assembleia geral marcada para dezembro.

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Alguns dos principais pontos do novo estatuto são a criação de um Conselho de Administração, o fim da reeleição dos presidentes, agora com mandato único de três anos, a criação de uma diretoria profissional remunerada, com três a nove integrantes, o fim dos vice-presidentes amadores, e a mudança da data da eleição de abril para dezembro. Todas as mudanças, no entanto, só serão válidas a partir de abril de 2017, com a nova diretoria eleita, caso o estatuto seja aprovado.

Para a elaboração do projeto inicial foram analisadas 68 propostas de associados. Depois, eles tiveram dez dias para apresentar sugestões e foram feitas 48 emendas. Assim nasceu o texto final elaborado pela comissão de sistematização, composta por integrantes de situação e oposição.

O novo estatuto prevê dois estudos importantes: um sobre a viabilidade de separar a administração do clube social do futebol, e outro sobre a inclusão dos sócios e sócios-torcedores no processo eleitoral, com voto direto para presidente. Os dois estudos terão 12 meses para serem realizados.

Nos bastidores, oposição e situação divergem sobre o voto aberto e secreto para presidente do São Paulo. Atualmente, a eleição é indireta e só os conselheiros participam, com voto aberto e nominal. Há 240 cadeiras no Conselho e vence o pleito quem tiver maioria simples. O modelo seguiria igual no novo estatuto, mas com o estudo de viabilidade sobre a inclusão dos sócios poderia mudar no futuro.