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Marcelo Hazan
Meia do São Paulo lembra das passagens por Espanha, Peru e México, nas quais não teve férias, e reconhece queda de rendimento no segundo tempo das partidas.
Cueva tem sido o principal articulador do São Paulo desde a saída de Paulo Henrique Ganso para o Sevilla, em julho. Artilheiro do elenco ao lado de Chavez, com seis gols, o meia no entanto tem sofrido com a queda de rendimento físico no segundo tempo das partidas. O peruano admite o problema, mas cita a falta de descanso entre as transferências de Rayo Vallecano (Espanha), Alianza Lima (Peru) e Toluca (México).
– Sim, não sou de falar do que acontece na minha carreira, no meu trabalho. Mas há algum tempo não paro. Vim da Espanha para o Peru, do Peru para o México e do México para o Brasil, países nos quais os campeonatos são diferentes. Alguns acabam em épocas diferentes. Isso é o que aconteceu comigo. Mas é o meu trabalho e tenho de seguir. Não gosto muito de falar disso. Nós escolhemos a nossa carreira, fazemos o que gostamos e temos de seguir trabalhando. É o que Deus nos mandou para desenvolver. Posso dizer que sim, estou um pouco cansado, mas isso acima de tudo está na cabeça – disse.
Apesar do cansaço, Cueva tem bons números pelo Tricolor. Em 21 jogos, marcou seis vezes, sendo cinco de pênalti (uma delas em rebote) e outra com a bola rolando. Na derrota por 1 a 0 para o América-MG, na última segunda-feira, o peruano conseguiu manter o bom rendimento com passes e dribles inclusive no segundo tempo, mas o time não obteve o resultado.
Agora, ele espera voltar a marcar novamente contra o Corinthians. No empate por 1 a 1 do primeiro turno, ele fez o gol do Tricolor.
– Foi lindo marcar em um clássico contra o Corinthians. O mais importante é vencer. Nos clássicos não tivemos melhor sorte e agora esperamos que seja diferente. Por ser um clássico, posso dizer que sim (foi importante). Pelo momento, sim, é um clássico com um rival, é importante marcar. Seria mais lindo com uma vitória. Sábado teremos uma nova oportunidade – afirmou.
Cueva também agradeceu o apoio dos são-paulinos diante da luta na parte debaixo da tabela. Na 12ª posição, com 42 pontos, o São Paulo vendeu mais de 44 mil entradas antecipadas para o clássico.
– O torcedor, o verdadeiro torcedor do clube, deve estar nos momentos bons e ruins. O que os são-paulinos estão demonstrando nessa hora é que estão conosco no momento em que mais precisamos.