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O goleiro Denis virou reserva da equipe do São Paulo para a partida deste domingo, contra o Atlético-MG, no Independência, mas não ficou no banco nem por um tempo inteiro. Com a lesão na mão de Renan Ribeiro, que deslocou um dedo e teve de ser substituído, ele entrou em campo e ajudou na vitória por 2 a 1 do Tricolor.
Em baixa pelas falhas contra a Chapecoense e cotado até como negociável para a próxima temporada, o arqueiro são-paulino lamentou bastante a contusão de Renan, mas celebrou a possibilidade de mostrar seu trabalho novamente.
“Lamento o que aconteceu com o Renan, ele fraturou mesmo o dedo e, dessa maneira, é difícil ficar em campo. Somos companheiros e ninguém gosta de ver o companheiro machucado. Pude entrar e ajudar a equipe. Conseguimos segurar a pressão no segundo tempo e conquistamos três pontos muito importantes”, disse o arqueiro, sem se preocupar com a iminente chegada de Sidão, atleta que defende o Botafogo.
“A questão não é a titularidade. O São Paulo precisa ter vários goleiros de alto nível, nunca sabemos o que pode acontecer. Tive a felicidade de jogar o ano todo sem lesões, são 68 jogos até agora. Além disso, está acabando o contrato do Léo e não sei se ele vai renovar. Estou aqui para fazer meu trabalho no dia a dia. É preciso ter sempre a cabeça focada para estar à disposição”, continuou.
Por fim, Denis ainda comemorou o reencontro com Rogério Ceni, parceiro de treinos durante sete temporadas, que assumirá o comando da equipe em 2017. “Eu sei como o Rogério trabalha, sei como ele é sério e não tenho dúvidas de que será um excelente treinador”, encerrou.
