Blog do Menon – UOL
O novo estatuto do São Paulo será votado no dia 16 de novembro. O projeto recebeu propostas de várias correntes e chegou-se a um consenso. Mas há pontos conflitantes. O principal é sobre como será a eleição do novo presidente, em abril. O projeto apresentado mantém o voto nominal, mas há conselheiros que não concordam. Eles vão apresentar uma emenda que mude esse item. O voto seria secreto.
O grupo do presidente Leco prefere a manutenção do voto nominal. Cada conselheiro se levanta e diz, em voz alta, em quem vota para presidente. Os opositores acham que esse tipo de voto ajuda quem está no comando. Fica mais difícil divergir, em alto e bom som, de quem comando.
Serão apresentadas emendas também para que se institua uma comissão que apresente uma proposta de ampliação do colégio eleitoral para futuras eleições. Há quem deseje a participação de sócios torcedores. E há quem pregue o voto para todos os sócios do clube. Contra este desejo, há algo insólito: o São Paulo tem em torno de 35% de sócios que não torcem pelo clube. São corintianos, palmeirenses, santistas etc que frequentam o clube pela parte social. Em uma disputa acirrada, poderiam ser responsáveis diretos pela definição da eleição. Ou até, o que sonha como um pesadelo, elegerem um dos seus para presidir o clube. Sim, um corintiano na presidência.
Contra este tipo de distopia, há propostas de separação do clube social do clube esportivo. Seriam unidades diferentes.
