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José Eduardo Martins
Érico Leonan / saopaulofc.net
Wellington deve ser titular contra o Atlético-MG, no domingo
Wellington conhece o São Paulo como poucos. Em 13 anos no clube, ele participou de momentos de glória, como a conquista do título da Copa Sul-Americana, e de crises como a do Brasileirão de 2013, quando o time brigou para fugir do rebaixamento.
Com apenas uma partida disputada neste ano, contra a Ponte Preta, o jogador faz uma análise do desempenho da equipe na temporada.
“Foi um ano ruim. Não tem outra palavra para definir. Com um G6 para classificar para a Libertadores e o São Paulo fora é ruim. Estamos acostumados a disputar a Libertadores. Não dá para pensar menos do que isso. É o mínimo para um time grande e não conseguimos nem sequer chegar ao G6”, afirmou o volante.
Formado nas categorias de base, o volante cumpriu suspensão por doping e se recuperou de uma cirurgia no joelho direito, realizada em abril. Na partida contra o Atlético-MG, neste domingo, na Arena Independência, em Belo Horizonte, ele deve ganhar uma oportunidade para ser titular.
“Encaro como o jogo da minha vida. Tivemos um ano difícil, eu não joguei por problemas. Encaro esses jogos com pensamento no ano que vem, para o São Paulo ver que posso ficar em 2017”, afirmou o jogador, que não vê falta de comprometimento do elenco.
“Quando chega o fim de temporada, acontecem coisas que são do futebol. Alguns não estão sendo relacionados e, faltando dois jogos, infelizmente já vão se preparando para 2017 não ficar. Não creio em dois grupos. Cada atleta pensa: estou treinando, mas se colocarem pra jogar vai tirar o pé? Não acredito que um atleta treine todos dias pela oportunidade e não corra no jogo”, completou Wellington.