Ricardo Gomes enaltece Cueva e diz que Camacho evitou goleada maior

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GazetaEsportiva.net

Tiago Salazar

Christian Cueva foi o nome do clássico na noite deste sábado. O meia peruano marcou o primeiro gol do São Paulo em cima do Corinthians com uma linda cavadinha na cobrança de pênalti e, no segundo tempo, brilhou com três assistências, além de dribles e bons passes. Uma atuação de gala que teve seu ponto alto justamente na parte final, período que o jogador tem caído de rendimento nos últimos jogos. Para Ricardo Gomes, a semana livre para descanso e treinos foi fundamental para que Cueva pudesse brilhar no Morumbi.

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“Ele vem de dois anos sem férias, está sobrecarregado, e quando tem espaço para treinamentos e recuperação, ele demonstra o seu valor. Mas é claro, ele está fazendo Seleção peruana, São Paulo, tem mudança, adaptação… Tudo isso tem um peso. Hoje ele desequilibrou. Fez tudo certo”, ressaltou o treinador são-paulino, feliz pela recuperação do “moral” da equipe.

“Era a chance de recuperarmos o moral, e futebol é isso. Foi o caso. Recuperamos. Conseguimos realizar uma partida de pouquíssimas falhas, toda a movimentação e também a inspiração. Você tinha três, quatro jogadores inspirados no jogo. Isso é sinal de que teve recuperação, treino, e deu tudo certo. Nem sempre é assim. É raro, mas foi um jogo para ser usado de referência”, completou o comandante.

Apesar de ter assumido o cargo recentemente, Ricardo Gomes percebeu a sede de vingança da torcida são-paulina por causa da goleada de 6 a 1 sofrida no fim do ano passado para o Corinthians, em Itaquera. Após os gols da equipe neste sábado, imediatamente vinham os pedidos de “mais um” das arquibancadas, mas, o técnico explicou o que evitou um placar mais elástico.

“O que mudou foi a entrada do Camacho. Quando o Oswaldo botou o Camacho, reequilibrou o time deles. A entrada do Camacho mudou tudo. Ele deixou o meio de campo do Corinthians mais preenchido, já não era tão fácil entrar. E, a partir dai, administramos bem, e ainda tivemos mais umas duas oportunidades. Claro que a torcida cria isso, mas, se fizesse seis, iam pedir mais um do mesmo jeito”, concluiu.