10 camisas do São Paulo para guardar

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ESPNFC.com.br

Diogo Salles

Por razões já conhecidas de toda a Nação Tricolor, o São Paulo ficou sem patrocínio de 2014 a 2016. Se por um lado a penúria financeira prejudicou o time em campo, por outro, foi benéfica no aspecto estético. Nada como ver nosso manto imaculado, limpo de merchans. Depois de dois anos, jogamos este segundo semestre com um patrocínio máster em nossa camisa.

 

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Que a camisa tricolor é a mais bonita do mundo, todos os são-paulinos (e até o adversários) sabem. Mas sem os patrocinadores é fácil. Mais do que difícil, é um desafio conseguir criar uma composição harmoniosa entre a marca que nos patrocina e as nossas cores. Nesse sentido, elejo aqui os 10 mantos – cinco brancos e cinco listrados – que trouxeram as combinações mais felizes.

 

UNIFORME 1

 

Diogo Salles

Diogo Salles

 

Bic – Adidas (1987): para começo de conversa, a fonte usada nos números dessas camisas é simplesmente maravilhosa. Já o logo da Bic é todo estilizado, cheio de detalhes, e mesmo aparecendo em escala maior, desenha bem com o uniforme tricolor. E colocá-lo abaixo das listras horizontais deveria ser regra até os dias atuais. Uma pena que hoje, por questões financeiras, as camisas se pareçam mais com macacões de Fórmula 1.

 

Diogo Salles

Diogo Salles

 

Coca-Cola – Adidas (1988-90): clássico do design, este logo também é cheio de curvas e nuances. Mas, por se tratar de uma marca conhecida mundialmente, não havia necessidade de estampá-la numa escala muito grande. A opção, então, foi alinhá-lo à marca do fornecedor esportivo. Nas costas, sim, havia espaço para trabalhar o logo em negativo, dentro do box vermelho, na mesma forma que vemos nas garrafas. Simples, belo e funcional, reforçando o clichê “menos é mais”.
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Diogo Salles

Diogo Salles

 

TAM – Penalty (1993-95): a TAM não era uma marca tão conhecida nessa época, mas, por ter um design mais “quadrado” e simples, puderam manter a mesma composição, sem prejudicar a leitura, deixando a subscrição “Linhas aéreas” apenas na parte de trás. Os detalhes na gola, bem sutis, dão o toque final. Outro item obrigatório em qualquer coleção.
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Diogo Salles

Diogo Salles

 

LG – Topper (2005): para levantarmos nosso terceiro titulo mundial, precisávamos estar vestidos a rigor. Logotipo nas nossas cores (não na deles) e abaixo das listras horizontais. Uma composição de rara felicidade. Visualmente, as duas faixas na manga são lindas, mas causavam confusão com a faixa de capitão. Pena que esta belezura foi usada apenas no Mundial.
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André Lopes

André Lopes

 

Prevent Sênior – Under Armour (2016): apontada como uma das camisas mais bonitas por uma revista inglesa, a partir do segundo semestre saíram os 2 tons de azul do patrocinador e foi adotada a versão PB, respeitando as nossas cores. As listras nas mangas, emulando os contornos do Morumbi, foi uma grande sacada. O pecado é a marca estar acima das 2 listras horizontais, já que há outros patrocinadores na camisa e o máster precisa estar mais destacado. Mazela dos tempos modernos. Os copatrocínios da FIAP, Cor Plastik e/ou Copa Airlines poluem um pouco, mas díficil mesmo é conviver com esse logo da Joli na parte de trás. Espero que a grana que eles estão pagando valha o sacrifício. (a boa notícia é que na venda em loja há a opção de comprar a camisa sem patrocínio)
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UNIFORME 2

 

Diogo Salles

Diogo Salles

 

Coca-Cola – Adidas (1988-90): mesmo com o logo “desenhado” da marca, ele ornou bem aqui. As listras têm a espessura ideal e o fundo branco para estampar a marca em positivo foi uma boa solução, trazendo sobriedade ao conjunto. Essa tenho orgulho de ter autografada por ninguém menos que Don Darío Pereyra, então deixo o próprio mostrá-la a vocês.
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Diogo Salles

Diogo Salles

 

TAM – Adidas (1996): se em cinco anos a Penalty não conseguiu acertar em nosso uniforme 2, a Adidas encontrou uma solução muito simples. Bastou fechar mais o fundo branco onde fica a marca e tirar aquelas linhas pretas em seu entorno. O resultado que temos é quase uma fusão entre a marca e as listras. Pena que naquele ano o time não correspondeu em campo.
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Diogo Salles

Diogo Salles

 

LG – Topper (2005): este foi um ano muito feliz não só para o time, mas também para o design, que nos brindou com 2 belíssimos mantos. Destaque para as linhas brancas no ombro, as mangas em vermelho e a sutil aplicação em negativo da marca do patrocinador, com contorno (outline) preto, sem precisar de um fundo quadradão.
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Diogo Salles

Diogo Salles

 

LG – Reebook (2009): simplicidade, sobriedade e respeito às nossas cores. É só que pedimos aos designers, que aqui acertaram em cheio. A nossa camisa listrada, por si só, já é muito detalhada, portanto a moderação na hora de compor os elementos é fundamental. Algumas versões dessa camisa têm patrocínio da Fast Shop na manga, mas ele aparece em negativo, todo branco, sem prejudicar o conjunto.
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Diogo Salles

Diogo Salles

 

Semp Toshiba – Penalty (2014): a opção de fazer um contorno branco no logo da Semp o deixou legível e discreto, como deve ser. A fonte em itálico usada no número é interessante. Outro detalhe é que as listras brancas verticais aparecem num efeito pontilhado. Imperceptível à distância, mas muito bacana quando visto de perto.

 

* Semana que vem listarei as 10 camisas que gostaríamos de esquecer. Haja coração!

 

Agradecimento

 

Um agradecimento especial ao colecionador Denis Torres Ferreira, que gentilmente abriu o seu acervo de 250 camisas para que o #SPFCharges pudesse fotografar os modelos selecionados para este post.

 

Diogo Salles

Diogo Salles

Denis também restaura camisas danificadas e está colocando 60 itens de sua coleção à venda (ou troca).