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O Comitê de Ética do São Paulo acatou nesta segunda uma denúncia contra o presidente Leco que pode até expulsá-lo do clube.
O ocorrido, conhecido como “caso Prazan”, ocorreu em 2002, quando Leco autorizou pagamento de comissão pela contratação de Jorginho Paulista.
O valor acertado foi de R$ 732 mil, mas jamais foi quitado e gerou processo na Justiça que tirou R$ 4,6 milhões do clube tricolor no ano passado.
Leco, no caso, foi quem assinou a autorização para a comissão, apesar de não ser presidente do clube na época – ele era diretor de futebol.
O dirigente, agora, terá um prazo para apresentar sua defesa ao Comitê de Ética, presidido por Ópice Blum.
O que pode ocorrer em seguida é que o dirigente pode ser absolvido, advertido, suspenso ou até expulso do Conselho Deliberativo.
O Comitê de Ética também pode obrigar Leco a devolver o valor gasto aos cofres do São Paulo.
Nesta terça-feira, o Conselho do São Paulo se reúne para votar novos membros vitalícios, quatro dias antes de o novo estatuto entrar em vigor, em novo fato que gerou polêmica na política do clube, já que a convocação da assembleia foi feita em semana de festas de fim de ano.
Outra reclamação da oposição é uma “manobra” vista na eleição desta terça. Ocorre que, pelo estatuto velho, ainda em vigor, só pode chamar eleição para vitalício quando se tem cinco vagas em aberto. Serão escolhidos seis novos hoje à noite. Pelo estatuto novo, só se pode chamar para eleição de vitalício quando tiver 10 vagas abertas. Hoje, a votação é por chapa: quem ganhar põe todo mundo daquele mesmo grupo. Pelo estatuto novo, em vigor daqui a quatro dias, entram os dez nomes mais votados, independentemente do partido.
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