Conheça as três bases da comissão técnica de Rogério Ceni no São Paulo

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UOL

José Eduardo Martins

  • Rogério Ceni faz a sua estreia pelo São Paulo na Florida Cup, em 2017

    Rogério Ceni faz a sua estreia pelo São Paulo na Florida Cup, em 2017

O futuro treinador do São Paulo dispensa apresentações. Apesar de nunca ter exercido a função, Rogério Ceni é figura conhecida de todos os torcedores. No entanto, a maioria dos torcedores ainda tem pouco conhecimento sobre os profissionais que serão as suas bases na comissão técnica tricolor.

Conheça abaixo quem serão os três pilares de Ceni fora de campo:

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Inglês é teórico do futebol

Dentro de campo, o braço direito do ex-goleiro será o inglês Michael Beale. Os dois se aproximaram durante o curso que Rogério Ceni fez neste segundo semestre na FA (Football Association, entidade que gerencia a modalidade na Inglaterra).

Ex-técnico do sub-23 do Liverpool, ele tem larga experiência com categorias de base. Entre 2003 e 2012, Beale trabalhou no desenvolvimento de jogadores do sub-14 do Chelsea.

Na sequência, ele passou para o Liverpool, onde iniciou nos times sub-15 e sub-16. Com sucesso nessas equipes, Beale ganhou a chance de comandar o sub-23.

Além do trabalho em campo, o inglês é um teórico do futebol. Ele escreveu nove livros sobre táticas e treinamento. Adepto de sistemas ofensivos, ele tem obras que apresentam 140 treinos de finalização e estratégias para formar um centroavante.

Beale também conta com a licença A da Uefa para treinar equipes – diploma que Rogério Ceni ainda não teve tempo de conseguir. A expectativa é que ele ajude o ex-goleiro a intensificar o treinamento de fundamentos entre os jogadores e ajude na formação dos jovens que subiram das categorias de base.

Apesar de já ter respondido para fãs em português, o inglês ainda não domina totalmente o idioma. Mas nas últimas semanas ele tem mostrado dedicação em aprender a língua, com três horas diárias de aula.

Francês ajudará com idioma e logística

Para superar as barreiras com o idioma, o assistente contará com a importante atuação de Charles Hembert. O francês será, neste primeiro momento, responsável por ajudar Beale no contato com os jogadores e deverá também contribuir com Rogério Ceni na gestão do trabalho.

Hembert fala português de maneira fluente, além de dominar o inglês, o espanhol e o italiano. Em um segundo momento, o francês deve cuidar dos assuntos mais burocráticos e de logística da comissão.

Antes de acertar com o São Paulo, ele trabalhava na Pitch International (empresa parceira comercial da CBF). Lá cuidava da parte logística e teve experiência em grandes eventos, como a Copa do Mundo. Rogério Ceni o conheceu neste ano, durante a Copa América Centenário, nos Estados Unidos.

Logo, eles estreitaram relacionamento e o francês também fez o curso de técnico da FA. Com uma boa rede de contatos, auxiliou o futuro treinador a visitar e fazer estágios em alguns clubes da Europa.

Velho conhecido volta com Ceni

O terceiro pilar de Rogério Ceni será Haroldo Lamounier. O preparador de goleiros conhece o ex-camisa 1 muito bem. No São Paulo, eles trabalharam juntos entre 2003 e 2015.

Nesta última temporada, Haroldo passou para as categorias de base, em Cotia. Porém, em 2017, ele volta para a equipe profissional a convite de Rogério.

Na comissão técnica permanente do clube, o ex-goleiro ainda vai contar com o coordenador Rene Weber, o assistente Pintado e o preparador físico José Mário Campeiz.