Por Rubens Chiri / saopaulofc.net
No último final de semana, na goleada por 5 a 0 sobre o Santa Cruz, o Tricolor encerrou a sua participação no Campeonato Brasileiro de 2016. O clube terminou a competição nacional na décima colocação, com 52 pontos em 38 rodadas: 14 vitórias, dez empates e 14 derrotas. A campanha não foi como os são-paulinos esperavam, mas ainda assim contou com feitos, marcas e curiosidades, além de alguns destaques individuais. Abaixo, o site oficial do São Paulo traz alguns tópicos da trajetória do time no torneio.
TABELA > Desde 1999, o Tricolor termina o campeonato na metade de cima da tabela – na era dos pontos corridos, sistema utilizado desde 2003, o clube sempre esteve na metade superior da classificação. Somente em três temporadas o time ficou na metade inferior: 1976, 1985 e 1998.
MORUMBI > O Tricolor terminou o Brasileiro invicto nos últimos sete jogos no Estádio Cícero Pompeu de Toledo: quatro vitórias e três empates. No total, no Morumbi, foram 17 partidas: oito vitórias, cinco empates e quatro derrotas. O clube ainda mandou duas partidas no Pacaembu, diante de Santos (0 x 1) e Santa Cruz (5 x 0).
GRINGOS > Apesar de ter cinco atletas estrangeiros no elenco, em nenhum jogo do Brasileiro os ‘gringos’ atuaram juntos em campo: Buffarini (Argentina), Lugano (Uruguai), Mena (Chile), Cueva (Peru) e Chavez (Argentina).
GOLS INTERNACIONAIS > Em dois jogos no Campeonato Brasileiro deste ano, atletas de três nacionalidades diferentes balançaram as redes. Na vitória sobre o Figueirense por 3 a 1, Chavez (Argentina), Cueva (Peru) e Kelvin (Brasil) marcaram. Na goleada sobre o Corinthians por 4 a 0, Cueva (Peru), Chavez (Argentina) David Neres e Luiz Araújo (Brasil) anotaram os tentos são-paulinos.
ARTILHEIRO > Com nove gols, Chavez foi o goleador do Tricolor no Brasileiro de 2016. O vice-artilheiro da equipe são-paulina na competição nacional foi o peruano Cueva, com sete gols.
CAPITÃO > Maicon foi o jogador que mais vezes utilizou a braçadeira de capitão no Brasileiro: 31 jogos. Hudson (três vezes), Lugano (duas vezes), Alan Kardec e Rodrigo Caio (uma vez cada) também foram capitães.
GOLEADA > A vitória por 5 a 0 sobre o Santa Cruz na rodada de encerramento da competição, no Pacaembu, foi a mais elástica do Brasileiro. O triunfo no clássico contra o Corinthians, por 4 a 0, foi o segundo maior triunfo são-paulino na competição.
GOL + RÁPIDO > O tento do jovem David Neres, que abriu o caminho para a goleada sobre o Santa Cruz (5 x 0), foi o mais rápido do Tricolor no Brasileiro de 2016: 1min4s de jogo. O golaço de Chavez diante do Atlético-MG (1 x 2), no Morumbi, aparece na segunda colocação, com 2 min, seguido pelo tento de João Schmidt contra o Fluminense (2 x 1), no Cícero Pompeu de Toledo, também com 2min.
BOLA NO PÉ > O time são-paulino foi o segundo que mais tempo ficou com posse de bola no Brasileiro: 583min08s, média de 15min20s por partida, atrás apenas do Santos (593mi25s, média de 15min36s).
DEFESA ‘TOP 5’ > Com 36 gols sofridos em 38 jogos, o São Paulo encerrou a sua participação na competição nacional com o seu sistema defensivo entre os cinco melhores, atrás apenas de Palmeiras e Atlético-PR(32), Santos e Flamengo (35).
DESARMES > O setor de marcação são-paulino foi o que mais roubou bolas no torneio: foram 684 desarmes, média de 18 por jogo, seguido por Corinthians (656 desarmes, média de 17,3 por jogo) e Internacional (649 desarmes, média de 17,1 por jogo).
LADRÃO DE BOLAS > Hudson terminou o Brasileiro com a maior média de roubadas de bola: 4,2 por partida (foram 80 desarmes em 19 rodadas).