Jardine diz que Ceni foi técnico que mais valorizou a base no São Paulo

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LANCE

Técnico do sub-20, multicampeão em 2016, exalta integração iniciada por novo treinador. Ídolo da torcida vai promover uma leva de jogadores nascidos em 1996

André Jardine

André Jardine esteve no profissional este ano (Foto: Érico Leonan / saopaulofc.net)

Rogério Ceni ainda nem comandou um treino sequer no São Paulo, mas já recebe elogios. O novo treinador teve sua proposta para a base exaltada por quem a conhece melhor. Nesta terça-feira, André Jardine, técnico do multicampeão sub-20 do Tricolor, disse que Ceni foi o treinador que mais valorizou a base no período em que ele está no comando – de fevereiro de 2015 até agora.

– Já está sendo (integração maior). Sem desmerecer nenhum outro treinador, mas o Rogério até agora em meu tempo de São Paulo foi o treinador que mais deu atenção à base. Veio ver jogos, também pegou uma acervo de vídeos, o que é interessante. Hoje ele conhece a fundo a base, sabe os jogadores que estão à disposição, de meninos que vão ser usados no principal daqui um an, dois – afirmou Jardine, antes do primeiro treino de preparação para a Copa São Paulo de Futebol Júnior 2017, em Cotia.

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– Ele se preparou muito, e a gente só tem a agradecer por essa atenção que tem dado a esse trabalho. Porque ele é feito todo ele para colocar jogadores no São Paulo no time principal. E se o pessoal lá (Barra Funda) não valoriza não tem o porquê de ser disso aqui tudo. Então parabéns ao Rogério por estar sabendo valorizar o coração do São Paulo – completou o treinador do sub-20.

Depois que Jardine chegou a base do São Paulo, passaram pelo comando do profissional Muricy Ramalho, Milton Cruz (interino), Juan Carlos Osorio, Doriva, Edgardo Bauza e Ricardo Gomes. O próprio Jardine dirigiu o time em dois jogos entre a saída de Bauza e a chegada de Ricardo.

Jardine agora inicia uma nova etapa do trabalho no sub-20. Isso porque os principais jogadores da categoria, que conquistou cinco títulos este ano, serão promovidos ao profissional por Ceni. O lateral-direito Foguete, os zagueiros Lucas Kal e Tormena, o lateral-esquerdo Júnior, o volante Araruna e o atacante Gabriel Rodrigues. Os destaques, portanto, ficam no meia Shaylon, camisa 10 do time, o volante Militão e o atacante Caíque.

Jardine admite uma pressão maior por resultados por conta do ano maravilhoso do time sub-20, mas vê os atletas preparados para o grande desafio da Copinha. O Tricolor estreia no próximo dia 3, contra o Genus, de Rondônia, em Capivari.

‘ É uma expectativa grande, estão bem conscientes disso. A partir de agora, chamamos uma atenção de nosso trabalho. A torcida cria expectativa, de patamar muito alto de cobrança e nível de futebol jogado. Mas eles lidam muito bem com isso porque treinam muito, se preparam muito. É a melhor maneira de lidar com isso, sempre trabalhar com muita tranquilidade e nossa meta é sempre fazer o nosso melhor – analisou Jardine.

1 COMENTÁRIO

  1. Estou torcendo para que o Rogério de certo como técnico, mas esta noticia que ele foi o que mais valorizou a base é obvia, pois ele só foi contrato por aceitar este desafio e por Ricardo Gomes ser muito fraco para um time do porte do São Paulo. Hoje tudo no São Paulo é aposta, isto me preocupa, já vi este filme na década de 90, depois dos titulos mundiais(92,93) e vice libertadores 94, caimos nesta de aposta e ficamos no ostracismo até 2005. Precisamos de um elenco equilibrado, não precisa ser medalhões, jogadores que cheguem para serem titulares e ajudarem os meninos da base a crescer, como na época dos menudos, Oscar, Dario Pereira, Pita, Gilmar Rinaldi, Falcão(que Cilinho pois no banco) Careca com Silas, Muller e Sidney, mesclar foi o sucesso, só meninos é muito arriscado.Vide o Santos Renato e Ricardo Oliveira e a molecada em volta.