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Encontro de pai do jogador com grupo de investidores rendeu novo ‘não’ para possível retorno ao Brasil. Empresários insistem em manter jogador na Europa
A reunião teve cerca de três horas de duração. Neste tempo, Guillermo tentou argumentar que o melhor para o seu filho no momento é voltar ao São Paulo, no qual chegaria como titular e nos braços da torcida. O pai de Calleri citou as vantagens que o retorno poderia dar ao jogador, mas não foi capaz de convencer os empresários. Eles continuam achando que a saída do West Ham (ING) para voltar, seis meses após sair do Brasil, seria um sinal de desvalorização.
Apesar de seu desejo de retornar agora, Calleri já admite que a situação é difícil. Ainda há uma pequena esperança, no entanto. As partes combinaram um outro encontro para esta terça-feira. A ideia é decidir o futuro de Jony até o próximo dia 20, quando o São Paulo deve ser comunicado de uma posição oficial. Clubes da Espanha e da Itália fizeram procura por Calleri.
Ciente da dificuldade na negociação, a diretoria do São Paulo tenta encontrar outras opções para o camisa 9 desejado por Rogério Ceni. O alvo principal era o paraguaio Cristian Colmán, do Nacional (PAR), mas as negociações fracassaram e o jogador de 22 anos deve se transferir para o Dallas (EUA). A diretoria não tem interesse em um novo contrato de seis meses com o argentino. A ideia é de um ano por empréstimo. Isso dificulta ainda mais a vinda porque a janela do fim do ano é mais fria na Europa.
O grupo de investidores inglês pagou R$ 40 milhões para tirar Calleri do Boca Juniors no início do ano passado, e o emprestou ao Tricolor até o meio do ano. Após marcar 16 gols em 31 jogos, números que o fizeram artilheiro do time na temporada, o jogador foi emprestado ao West Ham até maio deste ano. Na Inglaterra, no entanto, não se adaptou e disputou apenas 11 jogos, sem marcar gols.