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Dênis mais uma vez está tendo de conviver com Rogério Ceni. Reserva do maior ídolo do São Paulo por cerca de sete anos, agora o goleiro tem o ex-companheiro como técnico. E se jogar já era difícil quando Ceni era atleta, a tarefa pode e deve continuar complicada para o atual camisa 1 do Tricolor.
Isso porque Sidão foi contratado justamente a pedido do novo comandante. Todo o tempo ao lado de Rogério Ceni nos treinamentos no CT da Barra Funda podem não ser suficientes para Denis manter seu posto de titular
Ao todo, Dênis ficou 298 vezes no banco de reservas, sem ser utilizado, enquanto Ceni defendia a meta tricolor. Isso sem contar os jogos em que não foi relacionado por algum motivo e aqueles que precisou entrar no decorrer dos 90 minutos. Em 2010, por exemplo, Denis passou todo o ano sem atuar. A aposta era na aposentadoria do dono da posição.
E assim que isso aconteceu, Denis foi “efetivado”. Ao todo, foram 67 jogos em 2016, seu recorde. Mas, as inúmeras falhas, causadas até pela falta de ritmo, causaram desconfiança entre torcedores e dirigentes. E por isso Sidão foi contratado depois de brilhar por Audax e Botafogo em 2016.
Agora, Dênis tenta reconquistar o velho amigo durante a pré-temporada da equipe, em Orlando, nos Estados Unidos.
“Hoje ele está em outro patamar. Não é mais jogador, mas sim o treinador, com outros olhos. Ele que monta os treinos, com uma visão totalmente diferente dos outros técnicos que passaram por aqui. Ele chega mais cedo, monta o trabalho, explica o que a equipe tem de fazer nos jogos, então é uma outra visão e com certeza o respeito e a amizade vão continuar”, explicou o jogador ao Sportv, sem poupar elogios ao “chefe”.
“(O Rogério está fazendo) Um trabalho muito forte neste início de temporada, com uma visão nova, com excelentes treinos, de alta intensidade, específicos. Tenho certeza que quem for escolhido por ele vai fazer um excelente trabalho”, completou, minimizando a escolha por quem assumirá o gol são-paulino.