Por Marcelo Hazan
– Sim, falaram muito disso (proposta da China), mas estou tranquilo. Quero tomar um tempo para pensar. Estou tranquilo. Hoje tenho contrato com o São Paulo, estou bem e depois vou ver se vai mudar algo. Quero jogar aqui. Isso é o mais importante. Joguei quase todos no ano passado. Depois, vamos conversar com os dirigentes para ver o que eles pensam. Há opção de compra, mas também não falaram nada. É treinar e depois ver o que acontece – disse.
Chavez preferiu não opinar sobre se a busca do São Paulo por um centroavante é ou não necessária, mas lembrou da artilharia em 2016, quando fez dez gols em 23 partidas. Assim como todo o time do São Paulo, o atacante passou em branco contra River Plate e Corinthians no título do Torneio da Flórida, conquistado nos pênaltis. O centroavante desperdiçou oportunidades principalmente na semifinal diante dos argentinos.
– Como atacante, sempre quero marcar em todos os jogos. Contra o Corinthians nem tanto, mas contra o River criamos muito. Fui artilheiro da equipe no ano passado. Não me preocupo. E espero fazer mais gols neste ano. Se vier um atacante, que seja bem-vindo. A competição tem de ser sadia. O Rogério vai tomar a melhor decisão em cima de quem estiver melhor – afirmou.
Companheiro de Calleri no Boca Juniors por um ano e meio, Chavez disse ter conversado com o atacante do West Ham sobre a possibilidade não concretizada de retorno ao Morumbi.
– Estava mais do que claro que seria difícil voltar. Não é fácil chegar à Europa. Ele foi embora há pouco tempo e foi muito bem aqui. Por isso a torcida gosta muito dele, mas deixou claro que pensa em voltar. Tomara que quando voltar ele possa dar muitas alegrias ao São Paulo. Ele ficou pouco tempo (cinco meses) e obviamente na volta pensa em ficar um pouco mais e ganhar títulos. Mas está na Europa agora e espero que aproveite a oportunidade – disse.