Cícero se coloca à disposição de Ceni: “Sou volante, mas faço gols também”

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Gazeta Esportiva

Apesar da intensa pré-temporada nos Estados Unidos e do título da Copa Flórida, o São Paulo segue com um problema que se arrasta desde o segundo semestre do ano passado: a má pontaria de seus atacantes. Contratado para fortalecer o meio-campo do Tricolor, o volante Cícero se coloca à disposição para ajudar a acabar com a sina de a equipe perder gols.

No torneio norte-americano, o Tricolor passou em branco diante de River Plate e Corinthians, precisando da estrela de Sidão para ficar com a taça. Principalmente contra os argentinos, os jogadores são-paulinos criaram diversas chances claras de gols, mas nenhuma delas fora convertida.

“O São Paulo tem atacantes bons, o (Andres) Chavez e o Gilberto”, contemporiza Cícero, que prossegue. “Sou volante, mas se precisar de gols, eu faço também. Precisamos contar com todos que estão aqui. A equipe está num caminho bom, e o Rogério teve uma ideia melhor na Copa Flórida que a gente conquistou”, acrescenta, em entrevista concedida na última quarta-feira, no CCT da Barra Funda.

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Acostumado a fazer gols, Cícero se coloca à disposição para ajudar no ataque (Foto: Érico Leonan/SPFC)
Acostumado a fazer gols, Cícero se coloca à disposição para ajudar no ataque (Foto: Érico Leonan/SPFC)

Cícero chegou ao Morumbi respaldado por sua boa passagem pelo Fluminense. No ano passado, marcou 16 tentos, número considerado elevado para um volante. “Na minha posição, não é obrigação sua fazer gol. Mas quando tem a oportunidade, a gente tenta fazer. Tenho 162 gols na minha carreira, com 13 anos de profissional. É um número expressivo para um jogador de meio-campo”, argumenta.

Ainda em busca do condicionamento físico ideal, o novo camisa 8 do São Paulo atuou pelo time considerado alternativo na Flórida. No entanto, ele foi decisivo ao converter as penalidades contra River e Corinthians. “A cada gol, minha mãe (Nilza) anota no pauzinho. Essas coisas não têm preço na vida”, vibra o jogador.

Contratado pelo São Paulo até o fim de 2018, Cícero foi um pedido de Rogério Ceni, com quem dividiu vestiário no Morumbi em 2011 e 2012. Agora sob o comando do ex-goleiro, o meio-campista de 32 anos se diz motivado a obter novas conquistas no Tricolor.

“Tenho muito o que conquistar ainda na minha vida. Saí do Rio de Janeiro para encontrar desafios. Eu estava bem no Fluminense, mas vi que o São Paulo estaria forte e iria brigar por tudo para conquistar”, conclui Cícero.