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Marcelo Prado
Após a saída de nove jogadores para o time profissional comandado por Ceni, garoto com 10 anos de casa é um dos remanescentes do sub-20 supercampeão em 2016
Com cinco títulos conquistados em sete disputados, a equipe sub-20 do São Paulo deu show na temporada 2016. O sucesso provocou uma ampla reformulação na equipe, com nove atletas subindo para o time profissional que será comandado por Rogério Ceni. Por isso, a equipe que estreia na Copa São Paulo de Futebol Júnior na noite desta terça-feira, contra o Genus, às 21h (de Brasília), em Capivari, aposta nas suas figuras mais rodadas para fazer jus ao favoritismo.
Apesar de ter 19 anos, um dos mais experientes da equipe é o atacante Caíque, que já tem 10 anos de São Paulo no currículo. O garoto chegou ao CT de Cotia aos nove anos e fechou a temporada 2016 como o terceiro maior artilheiro da equipe, com 13 gols marcados em 50 partidas, atrás apenas de Shaylon e Pedro, que marcaram 23 vezes cada um. O curioso é que o garoto iniciou a carreira como lateral-esquerdo e só virou atacante por uma ideia do técnico André Jardine na temporada passada.
– Na maioria do tempo, joguei como lateral-esquerdo e também atuei no meio-campo. Mas nesta temporada, o Jardine veio falar comigo e disse que pelas minhas características, poderia atuar mais avançado, pelo lado esquerdo. Falei que não tinha problema e tudo deu certo. Agora não quero mais sair dessa posição. Estamos preparados para a Copa São Paulo – afirmou o garoto.
Do elenco que conquistou praticamente tudo em 2016, os garotos que se reapresentarão no CT da Barra Funda nesta semana são os seguintes: o lateral-direito Foguete, os zagueiros Kal e Tormena, o lateral-esquerdo Júnior Tavares, os volantes Araruna e Artur, o meia Shaylon e o atacante Pedro Bortoluzo. Após o sul-americano sub-20, o goleiro Lucas Perri também passará a integrar a equipe profissional. E, apesar do time principal estar no CT da Barra Funda, todos os treinos e jogos serão filmados para que Rogério Ceni tenha acesso a todas as informações.
Apesar de todas as mudanças que estão sendo feitas, o técnico André Jardine não acredita em pressão maior para cima dos garotos tricolores.
– É uma expectativa grande, eles estão bem conscientes disso porque a partir de agora acabamos chamando atenção para nosso trabalho, a torcida cria expectativa, sempre com um patamar elevado de cobrança e de nível de futebol jogado, mas eles lidam muito bem com isso porque se preparam muito, treinam muito. A melhor maneira de atingir as expectativas que existem sobre o sub-20 do São Paulo é se preparando e treinando muito – afirmou.