O São Paulo classificou-se para a final da Florida Cup, contra o Corinthians, na disputa por penaltis. Poderia ter sido muito mais fácil se Cueva, Chavez e Luiz Araújo não perdessem tantos gols. Foram chances e chances. Uma goleada não seria injusta para o River.
O time mostrou muita agressividade na retomada de bola e muita velocidade no contra-ataque. Rodrigo Caio jogou de volante, ao lado de Thiago Mendes. Cueva, Wellington Nem (o melhor), Chavez e Luiz Araújo deram aula de deslocamentos. E aula de como perder gols. Tecnicamente falando, Breno foi bem, mas mostrou falta de ritmo, o que é muito natural. Buffarini e Bruno foram tímidos para atacar. O esquema era variável, de um 4 2 1 3 para um 3 3 1 3 e também 4 1 2 3, sempre dependendo do posicionamento de Caio.
No segundo tempo, com outros dez jogadores, o São Paulo foi muito diferente. Perdeu a intensidade. E a mobilidade, pois Gilberto é um jogador de área, muito mais fixo que Chávez. Wesley é menos incisivo que Nem e Neílton foi uma nulidade.
A entrada de Shaylon – tem tudo para ser um grande jogador – fez o time ganhar velocidade e técnica. Mas o River melhorou muito e quase venceu o jogo no último minuto.
No final, deu São Paulo nos penaltis.
Além da postura aguerrrida, além da velocidade, da troca de posições e da variação de esquemas, o São Paulo pode comemorar ainda algumas pequenas vitórias técnicas.
Shaylon é muito bom.
Shaylon, Junior Tavares e Araruna cobraram os pênaltis com imensa categoria.
Junior Tavares foi muito bem.
Lugano fez um jogo tranquilo.
Enfim, o São Paulo mostrou motivos para a torcida se empolgar. Mas se não tiver alguém que faça gols, fica difícil.