Na estreia de Ceni como técnico, São Paulo vence River Plate nos pênaltis

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GloboEsporte.com

Como goleiro do São Paulo, Rogério Ceni marcou 69 dos 131 gols de sua carreira da marca do pênalti. E assim foi decidida a sua estreia como técnico. Em St. Pettesburgh, nos Estados Unidos, pelo Torneio da Flórida, após um 0 a 0 contra o River Plate, o Tricolor venceu por 8 a 7 nos pênaltis – na final de sábado, enfrenta o Corinthians, em Orlando.

No primeiro tempo, Cueva já tinha perdido uma penalidade. Antes das cobranças decisivas, Ceni – de camisa e calça sociais, além de sapato – deu orientações ao pé do ouvido do goleiro Sidão, sua indicação, que defendeu duas batidas do time argentino.

São Paulo x River Plate Cueva (Foto: Gregg Newton/AFP)Cueva bate pênati para defesa de Bologna, logo aos três minutos do primeiro tempo (Foto: Gregg Newton/AFP)

O jogo

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No primeiro tempo, só deu São Paulo. Rogério Ceni colocou em campo o seguinte time: Denis; Bruno, Maicon, Breno e Buffarini; Rodrigo Caio, Thiago Mendes e Cueva; Wellington Nem, Chavez e Luiz Araújo. Rodrigo Caio, que parecia ter entrado para jogar ao lado de Maicon e Breno na zaga, atuou como volante num 4-3-3. Assim o Tricolor pressionou o time mesclado do River, com rápidas trocas de passes. Mas na hora de finalizar…

São Paulo x River Plate Rogério Ceni (Foto: Marcelo Prado)Rogério Ceni estreia como técnico do São Paulo contra o River Plate (Foto: Marcelo Prado)

Foram oito chances claras de gol, incluindo um pênalti perdido por Cueva logo aos três minutos, defendido por Bologna. Com avanços incisivos pela ponta direita, Wellington Nem, que sofreu a penalidade, foi o destaque individual.

Na volta para o segundo tempo, a equipe de Ceni voltou quase toda mudada, desenhada num 4-1-4-1, esquema que também tinha aparecido na etapa inicial: Sidao; Buffarini (que logo saiu para a entrada de Foguete), Lugano, Lucão e Júnior Tavares; Wellington; Cícero, João Schmidt, Wesley e Neilton; Gilberto. Mas a intensidade ofensiva foi bem menor.

Enquanto o adversário argentino continuou sem criar perigo, o Tricolor foi econômico na frente. Com Gilberto apareceram as melhores chances, mesmo que de forma tímida. E quem não faz (quase) toma: aos 32 minutos, Driussi balançou a rede, mas estava impedido. A essa altura, Shaylon já tinha substituído Neilton, quando o River começou a assustar no ataque. Até Araruna teve chance no lugar de Wellington. Após o empate sem gols, deu Tricolor na disputa de pênaltis.