UOL
Depois de contratar Sidão, Cícero, Wellington Nem e Neílton e promover Foguete, Júnior Tavares e Shaylon, o São Paulo tem mais duas missões para deixar um time forte para o primeiro ano de Rogério Ceni como técnico. Renovar os contratos do zagueiro Rodrigo Caio e, principalmente, do volante João Schmidt, são metas urgentes para a diretoria.
A emergência é maior para Schmidt, que tem contrato somente até 30 de junho e já está livre para assinar pré-contrato com qualquer equipe. Recentemente, a Atalanta (ITA) fez proposta pelo meio-campista, sondado ainda por Sporting (POR), Fiorentina (ITA) e Villarreal (ESP). Segundo o diretor de futebol José Jacobson Neto, em entrevista à Rádio Globo, uma primeira oferta de renovação já foi rejeitada pelo jogador de 23 anos.
“O interesse é de manter o João. Ele promete muito, mas ele não aceitou nossa primeira proposta. A conversa já dura bastante tempo. Vai para a Flórida e lá vamos conversar com mais calma, eu, Marco Aurélio (Cunha, que deixará o clube assim que a Florida Cup terminar, no fim de janeiro) e Rogério Ceni. Vamos tentar segurá-lo. Ele teve proposta de um time italiano, mas é um jogador muito importante para nós”, explicou.
O caso de Rodrigo Caio é considerado menos complexo. O zagueiro tem contrato até outubro de 2018, mas o que preocupa realmente é o salário considerado baixo para quem é tratado como referência da equipe – os vencimentos são menores, por exemplo, do que os de Wesley. Alvo de europeus há três temporadas, o zagueiro ainda sonha com uma transferência, mas considera a chance de trabalhar com Ceni especial.
“Propostas acontecem, sim. Ele já é um jogador formado, embora jovem. É muito especial e queremos mantê-lo no elenco por muito tempo, mas competir com Europa e China não é fácil. Ele tem contrato até outubro de 2018 e faremos de tudo. Ele merece uma recompensa e chegaremos a um bom termo”, completou Jacobson.
