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O centroavante Heron disputou a Copa São Paulo de Futebol Júnior em 2016, mas não pode ser considerado um veterano nas categorias de base do São Paulo. Após se destacar com a camisa da Desportiva Ferroviária na edição do ano passado, com três gols marcados, o jovem de 19 anos chamou a atenção e já mostrou serviço na estreia da equipe em 2017, com dois tentos na noite de terça-feira sobre o Genus, em Capivari.
Tido como um dos xodós da diretoria, que apostou no seu futebol após vê-lo em campo com a camisa da equipe capixaba, o jogador agora quer aproveitar a ausência de camisas 9 no elenco principal (até o momento, apenas Gilberto e Pedro Bortoluzzo fazem a função) para convencer o técnico Rogério Ceni que pode ser aproveitar entre os profissionais.
“Meu objetivo é subir para o profissional, mas é diferente jogar com a camisa do São Paulo, tem mais peso. Deus está me abençoando e estou fazendo meu trabalho”, afirmou o jogador na saída do gramado após o 6 a 0 sobre os rondonienses, confiante na possibilidade de treinar no CCT da Barra Funda sob a batuta de Ceni.
“Vai depender da gente, da nossa determinação em campo e de mostrar o trabalho que estamos mostrando ao longo desses anos”, avaliou o jogador. Além dele, o meia Frizzo, que também fez dois, o armador Matheus Lu e o zagueiro Éder Militão balançaram a rede adversária. O próximo jogo será na quinta-feira, contra o União Barbarense, às 16h (de Brasília), na Arena Capivari.
Ainda com seus direitos econômicos vinculados à Ferroviária, com quem renovou o contrato até dezembro de 2019, ele está emprestado até o final deste ano ao Tricolor. O São Paulo tem o direito de compra de 60% do passes direitos do jogador a partir do primeiro ano de empréstimo, fazendo com que a Copinha se torne praticamente decisiva em seu aproveitamento.