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Advertido com cartão amarelo após marcar de pênalti o gol que marcou a reação do São Paulo na vitória por 3 a 1 sobre o Santos, o meia Christian Cueva não concordou com a punição aplicada. Na comemoração, o peruano levou a mão ao ouvido e o árbitro Vinícius Gonçalves Dias Araújo entendeu o gesto como uma provocação à torcida alvinegra presente na Vila Belmiro.
“Eu falei para ele que celebro meus gols assim. Contra o Corinthians aconteceu a mesma coisa”, disse o camisa 10 ao canal Premiere, referindo-se ao gol de pênalti no empate por 1 a 1 em Itaquera, pelo primeiro turno do Campeonato Brasileiro de 2016.
“Não quero brigar com a torcida adversária, com o árbitro. Não sou assim. A reação deles é parte do futebol. Estou jogando contra grandes atletas, de nível muito alto, que dão o melhor de si, mas eu também estou fazendo o meu”, argumentou.
Apesar de não ter visto o motivo da confusão, o técnico Rogério Ceni comentou a advertência ao seu jogador em entrevista coletiva após a partida.
“Honestamente não vi, não sei ainda o que aconteceu. Gostaria de ver com mais calma. Natural, talvez um desabafo do jogador, mas a gente tem de manter a cabeça calma no campo, não deixar que o torcedor ou algo mude sua cabeça em campo. Mas preciso ver mais em campo”, afirmou.
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Ao lado de Luiz Araújo, Cueva foi o melhor jogador do São Paulo em campo nesta noite. Além de ter convertido o pênalti, fez a jogada que originou o terceiro gol. O peruano, contudo, fez questão de dividir os méritos da vitória com o grupo.
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“Jogamos muito bem, tivemos a bola num campo difícil e cada jogador fez seu trabalho da melhor maneira. O mérito é do grupo. O trabalho do Rogério é diário, a atenção que dá aos jogadores. Foi uma partida linda para os jogadores, que trabalharam muito e arrancaram bem”, avaliou.