Bruno Grossi – Lancenet
A mudança de posicionamento, sim, causou certa preocupação no defensor de 23 anos. As duas últimas temporadas foram de afirmação na zaga, coroadas por convocações para a Seleção Brasileira para ser titular na posição – inclusive na conquista do ouro olímpico. Agora, vê o técnico Rogério Ceni treiná-lo a cada dia mais para voltar ao meio de campo.
A confiança no Mito vem de longa data. Mesmo jovem, Rodrigo nunca se intimidou com a presença do ídolo e costumava buscar conselhos, enquanto outros garotos do elenco aparentavam certo medo de conviver com o ex-goleiro. Os dois trocam elogios públicos frequentemente e destacam o fato de serem são-paulinos e terem crescido no clube como essencial para o sucesso em campo e com a torcida.
E o camisa 3 já vê resultado desse perfil de Ceni sobre o atual grupo de jogadores. Rodrigo se irritava com a falta de atitude dos companheiros nos últimos anos, como externou no fim de 2016 em entrevista coletiva. Em 2017, ele aponta justamente a força coletiva como a principal característica da equipe. Nos treinos e na Florida Cup, o defensor aprovou a compactação do time, bem como o esforço dos atletas mais ofensivos em recompor a marcação.