Autor de cinco gols em cinco jogos, centroavante disputa vaga com Pratto (três gols) e Chavez (duas bolas na rede). Time marcou 17 vezes no Paulista e tem melhor ataque
Gilberto abriu 2017 como reserva e pouco prestigiado pela torcida do São Paulo. O início de ano com cinco gols em cinco partidas, porém, mudou seu patamar. No time alternativo do técnico Rogério Ceni, ele foi titular no empate por 2 a 2 com o Novorizontino, sábado, deixou sua marca e deu assistência para Thiago Mendes – a segunda do ano.
Ele agora protagoniza disputa intensa na frente, ao lado de Pratto (três gols em duas partidas) e Chavez (duas bolas na rede em quatro apresentações). Mesmo reserva, o atleta é o goleador do Tricolor no ano.
– Não, para ser bem sincero, não (se vê na frente dos outros atacantes na disputa por uma vaga de titular). Trabalhamos para ajudar o São Paulo e colocarmos dúvida na cabeça do Rogério. Ele toma a melhor decisão. Quem jogar vai tentar fazer gols para ajudar o time. É trabalhar com alegria e seriedade para entrar e ajudar. O Pratto e o Chavez mostraram ser muito bons, sabem fazer gols. Tenho de entrar e procurar marcar também, para continuar nessa caminhada no São Paulo – disse.
Apesar do gol e da assistência contra o Novorizontino, Gilberto se cobrou. Ele acredita que perdeu chances de marcar mais e não ajudou como deveria a pressionar a saída de bola. O Tricolor sofreu o empate aos 43 minutos do segundo tempo.
– Ficamos tristes, a equipe no geral não gostou do resultado. Queríamos a vitória. Não marquei o tanto que marco. Eu ajudo mais a marcar. O campo estava pesado e não conseguimos recompor na saída deles de contra-ataque. Isso facilitou. Poderíamos ter ajudado mais na frente.
De folga no domingo de carnaval, o São Paulo retornará aos trabalhos nesta segunda-feira à tarde, no CT da Barra Funda. O time enfrentará o PSTC, quarta-feira, às 19h30, no estádio do Café, em Londrina, pela segunda fase da Copa do Brasil.