O São Paulo começou 2017 apresentando deficiências diagnosticadas já no ano passado. Na Copa Flórida, em janeiro, a equipe dirigida por Rogério Ceni não sofreu e nem marcou gols, mas acabou campeã graças ao bom desempenho de Sidão nos pênaltis. Quase um mês depois, a situação se inverteu: o ataque desencantou, mas a defesa virou preocupação no Morumbi.
No Campeonato Brasileiro de 2016, o Tricolor teve apenas o 13º melhor ataque, com 44 gols, entre as 20 equipes que disputaram a competição. Em contrapartida, a defesa mostrou-se sólida ao ser a quinta mais segura, com 36 tentos sofridos.
Neste ano, após cinco jogos oficiais, quatro pelo Campeonato Paulista e um pela Copa do Brasil, o Tricolor foi 13 vezes às redes, sendo 12 pelo Estadual, do qual tem o melhor ataque. Por outro lado, teve sua defesa vazada em nove oportunidades, o que vem preocupando os jogadores neste começo de temporada.
“Ficamos tristes por isso, principalmente eu e Maicon, que somos zagueiros”, lamentou Rodrigo Caio. “Tivemos uma derrota em quatro jogos, mas claro que precisamos corrigir, pode ter certeza que vamos nos cobrar diariamente para diminuir esses gols”, prometeu.
No último sábado, a defesa foi a vilã no empate por 2 a 2 com o Mirassol em pleno Morumbi lotado. O São Paulo vencia por 2 a 0 até os 30 minutos do segundo tempo, quando Maicon perdeu a bola para Raphael Lucas ao tentar driblá-lo em frente à área e viu o atacante diminuir para o time do interior, que chegou à igualdade nos acréscimos, com Xuxa.
“Não é costume do São Paulo sofrer gol. No ano passado estivemos bem lá atrás. Estamos sofrendo gols, mas vencendo também”, ponderou Maicon, antes de reforçar o raciocínio do companheiro de zaga. “Um time como o São Paulo, vencendo por 2 a 0 em casa, não pode sofrer. Quanto mais puder corrigir para não sofrer gol, melhor”, acrescentou.
Já o meia Christian Cueva não atribui as falhas defensivas somente à zaga e prefere dividir as responsabilidades com todos os setores. “Na verdade, creio que não é um tema defensivo. É trabalhar em conjunto a parte ofensiva e defensiva”, avaliou o peruano, reforçando a confiança em seus companheiros.
“Não me preocupa porque temos bons zagueiros, laterais e volantes, mas temos de corrigir, sim. Não são erros só da defesa. A responsabilidade é de todos. Nós lá na frente somos a primeira marcação”, ressaltou o camisa 10 tricolor.
Apesar do empate cedido ao Mirassol, o São Paulo lidera o Grupo B do Campeonato Paulista com sete pontos ganhos. O próximo compromisso é a partida contra o São Bento, às 20h30 (de Brasília) deste terça-feira, novamente no Morumbi. Até lá, o técnico Rogério Ceni tentará na base da conversa arrumar o desequilíbrio identificado em sua equipe.
“Sempre precisamos melhorar, não só o sistema de marcação. Temos que melhorar sempre, equilibrar o time cada vez mais. Quarto jogo do Paulista, mais um da Copa do Brasil, tomara que a gente consiga dar esse equilíbrio. Estamos marcando bastante gols, o que não acontecia no ano passado, mas também tomando gols”, analisou o treinador.
Preocupação!!! imagina a defesa com o Velhugano e o Lucão.
Vende Maicon… Doa Bruno…