Com saída de Lyanco, São Paulo bate meta anual com vendas de atletas

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Gazeta Esportiva

 

O zagueiro Lyanco foi vendido ao Torino, da Itália, por 6 milhões de euros (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)
O zagueiro Lyanco foi vendido ao Torino, da Itália, por 6 milhões de euros (Foto: Fernando Dantas/Gazeta Press)

Os cofres do São Paulo voltaram a ser irrigados com a venda do zagueiro Lyanco por 6 milhões de euros (quase R$ 20 milhões) ao Torino-ITA, confirmada na última quinta-feira. Com a negociação, o Tricolor bateu antecipadamente a meta orçamentária para 2017, ano em que a diretoria estipulou o alcance de R$ 60 milhões com a transferência de jogadores.

A maior parte da quantia é proveniente da venda do atacante David Neres ao Ajax-HOL, negociado mediante ao pagamento de R$ 41 milhões, em janeiro. Somando-se ao valor arrecadado por Lyanco, o clube do Morumbi atingiu a marca dos R$ 61 milhões, ultrapassando em R$ 1 milhão a meta designada pela cúpula tricolor.

O montante ainda pode ter o acréscimo de 5 milhões de euros (aproximadamente R$ 17 milhões), condicionados ao desempenho da dupla formada nas categorias de base em Cotia em seus respectivos clubes – o Tricolor pode arrecadar mais 3 milhões de euros, com Neres, e outros 2 milhões, com Lyanco.

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Com o caixa reforçado, o São Paulo pode ir ao mercado para reforçar a equipe, que vem sofrendo com desfalques e tem importantes compromissos pela frente, num momento em que os torneios vão se afunilando.

Com a chegada do lateral esquerdo Edimar, o setor de criação passou a ser o mais carente do time, dependente das boas atuações do meia peruano Christian Cueva. A zaga, que conta com seis opções após a saída de Lyanco, também deve receber atenção especial, tendo em vista o mau desempenho nesta primeira fase do Campeonato Paulista. Além disso, Rodrigo Caio pode ser vendido no meio do ano e Lugano tem contrato só até junho, com possibilidade de não renovar.

Até o momento, o centroavante Lucas Pratto foi a principal aquisição do Tricolor, que desembolsou 6,2 milhões de euros (R$ 20,7 milhões) por 50% dos direitos econômicos do jogador. O São Paulo deve adquirir mais 45% caso o argentino cumpra metas de desempenho no clube e na seleção.