Logo quando assumiu o comando técnico do São Paulo, Rogério Ceni quis a contratação de Cícero. Polivalente, o meio-campista estava no Fluminense e acertou o seu retorno para o Morumbi. O jogador, de 32 anos, não atuava mais tão adiantado, como quando defendeu o Tricolor paulista em 2011 e 2012. Mesmo mais recuado, o agora volante virou opção no ataque do São Paulo.
Nesta quarta-feira, em Londrina, contra o PSTC, por exemplo, ele marcou três gols e garantiu a vitória por 4 a 2 do Tricolor na Copa do Brasil. Na próxima fase da competição, o time paulista enfrenta o ABC de Natal.
“O Cícero é um homem-chave em qualquer equipe. Foi no Fluminense, ano passado. É um jogador com 32 anos, que alia experiência, com bom jogo aéreo e finalização boa de fora da área. Não por hoje (quarta-feira), mas pelos jogos que participou”, analisou o treinador.
Até mesmo pelo fato de ser um dos jogadores mais experientes do elenco, Cícero também pode ajudar a orientar os companheiros. Por isso, ele passou a ser um dos líderes da equipe.
“Conseguimos [a contratação de Cícero] sem custo de transferência. Ele ajuda os mais jovens, como Araruna. Se eu precisar, ele faz um segundo atacante. Pela amizade que temos ao longo do tempo, ele entende o que eu quero com ele”, destacou Ceni.
Somando a primeira passagem pelo clube, entre 2011 e 2012, com esta temporada, Cícero tem 19 gols com a camisa do São Paulo – sendo o artilheiro do elenco tricolor. Mesmo assim, o jogador acredita que ainda possa evoluir.
“Nunca você pode achar que está perfeito. Jogador não pode se sentir na zona de conforto. Sou volante. Isso daí tem uns três anos que estou jogando mais recuado. Por eu jogar mais para frente, me confundem como meia. Participação do Rogério dá liberdade para jogar. Quando a bola vai no Pratto, tem que dar um suporte atrás”, destacou Cícero.
José Eduardo Martins – UOL Esportes