Rogério Ceni nunca escondeu seu desejo em ter ao menos mais uma opção no elenco do São Paulo para a função de atacante de beirada de campo. Desde a saída de David Neres, o treinador tem alertado sobre a carência no setor, que atualmente conta apenas com Wellington Nem, Luiz Araújo e Neilton. Por isso, o retorno de Rogério, apelidado como Neymar do Nordeste, é um desejo do comandante tricolor. Mas, segundo o próprio técnico, Rogério deve continuar defendendo o Sport Recife.
“Na minha opinião, o Rogério não volta mais. Na minha opinião, acho que dificilmente ele volta. Gostaria, mas, pelas circunstâncias, dificilmente ele volta. Vamos aguardar. Os outros estão bem, O Araújo e Neilton são jovens, o Wellington Nem mais maduro, com uma característica um pouco diferente. Ele tem não só a velocidade, tem o drible curto. O Araújo é mais velocista, de lado de campo, tem mudança de velocidade e de direção”, comentou, antes de explicar melhor os motivos pelo seu pessimismo.
“O Rogério tem um valor fixado para o Sport pagar. E eu acredito que seja possível que o Sport pague esse valor. Por isso acho que há uma possibilidade de ele não voltar. Existe a possibilidade, mas não é uma certeza. Gostaria que ele voltasse”, completou.
A situação é a seguinte: Em junho de 2016, o São Paulo liberou Rogério ao Leão de Pernambuco por empréstimo após o clube rubro-negro comprar 25% dos direitos econômicos do atleta. À época, o contrato do atacante com o clube da Capital Paulista foi estendido de setembro de 2018 para setembro de 2019.
Mas também ficou definido que o Sport poderia seguir contando com o futebol de Rogério, caso exerça a opção de compra de outra fatia de 25%. O Sport tem até abril para comunicar o São Paulo sobre a decisão. Se isso não ocorrer, Rogério voltará a defender o Tricolor a partir de maio. O valor pela porcentagem especificada é de R$ 2.5 milhões.
Por enquanto, a única boa notícia para Rogério Ceni é a chegada de Edimar. O lateral esquerdo foi contratado por empréstimo junto ao Cruzeiro e fica até dezembro com o valor de compra fixado. Apesar de não ser um grande nome, o técnico tricolor estava incomodado com a situação de contar apenas com Júnior Tavares para a função. Na necessidade, Julio Buffarini era improvisado no setor.
“Precisamos de um lateral esquerdo. Só temos um desde o começo do ano, são 15 partidas só com um lateral esquerdo. Foi a possibilidade que encontramos depois de ver vários jogadores que estão ao nosso alcance. Começa a treinar com a gente nesta segunda”, comentou Rogério Ceni.
Grande merda do São Paulo em mandar Rogério embora, justo quando era o queridinho da torcida.
E por que? Porque o maluco do Paton assim quis e esta Diretoria cega, acatou. Ontem ele fez gol e continuará fazendo enquando Neilton, Nem, Araujo nem passes sabem dar.
fora mao no bolso