Coração do time bateu mais fraco com Cueva ainda fora de sintonia e Cícero entregando pouco. Por outro lado, Jucilei parece ter na mente aquele aplicativo que desvia do trânsito
Não importa o sistema tático ou a distribuição dos jogadores. O meio-campo é o setor mais decisivo do futebol atual. Divida o gramado em três retângulos de mesma largura, são as ações daquela área central que possibilitam à equipe ter mais chances de fazer o gol no terço final ou de se defender com segurança no inicial.
Faltou, no empate por 1 a 1, em Itaquera, força ao São Paulo no meio-campo para eliminar o Corinthians. Por vários fatores, o mais importante deles, talvez, a sintonia de Cueva, cuja atuação pode ser comparada àquela estação de rádio que alterna nitidez e chiados.
Mas não foi só isso. Há dois meses, Michael Beale, auxiliar inglês de Rogério Ceni, classificou Cueva e Cícero como seus “mágicos” do meio-campo. Não houve magia em Itaquera, e isso favoreceu quem tinha o privilégio de administrar uma vantagem de 2×0.
O São Paulo não jogou mal. Deixou novamente a impressão que falta alguma coisa para se nivelar aos times mais fortes do país. Como temos dito há semanas, é normal que falte, a partir da soma de dois fatores: a opção por um método de jogo que exige um processo de lapidação maior e a falta de treinos para uma comissão técnica novata colocar isso em prática.
Entre essas “algumas coisas” que faltaram, uma delas foi ter maior controle no meio-campo. Jucilei impressionou, de novo, pela noção de espaço. É como se ele tivesse na mente aquele aplicativo que nos desvia do trânsito. Está sempre num atalho que quase ninguém detecta.
Thiago Mendes fez boa partida, muito por ter entendido a necessidade do componente de luta que ela exigia. Mas faltou Cícero. Ele é importante nas disputas aéreas, como demonstrou no Mineirão, ao tocar de cabeça para Morato, e de lá sair o gol de Pratto. Mas para quem atua em sua posição, isso é pouco. Ele tem entregado pouco.
Foi Cícero, por exemplo, quem perdeu bola no primeiro tempo que terminou no chute de Romero na trave. Um típico lance de pouca competitividade. Essa posição, onde atuam Thiago Mendes e Cícero, exige jogadores que estejam o tempo todo perto do lance, dando opção de passe, fazendo o time girar e criar alternativas. É nesse setor que o presidente Leco deveria investir, já que vê espaço para mais um protagonista no São Paulo.
Cueva melhorou. Teve movimentações interessantes, mas ainda viu o jogo morrer demais em seus pés. Houve pouca sequência. Faltou uma autoanálise do que ele era capaz naquelas condições. O peruano tentou jogar como se estivesse tinindo, e não estava.
Num jogo especial, em que o técnico opta por uma formação à qual nem é muito simpático pela necessidade de sair de um imenso buraco, análises mais profundas podem ser equivocadas, mas em síntese, faltou ao São Paulo dominar melhor o principal setor do campo. É algo a se aprimorar para o Brasileirão.
Com certeza os Galinhas vão ser campeões, com ajuda dos JUIZES qualquer time ganha, ainda mais contra um time pequeno, essa classe de ÁRBITROS não tem qualificação, são pessoas desprovidas intelectualmente, principalmente BANDEIRINHAS, esses são uns coitados que as vezes deixa de ser vendedor de pipoca para correr dos lados do campos, infelizmente essa é a realidade, para essa categoria cem reais é um dinheirão.
Belo comentário. Nosso time não consegue iniciar o jogo pelo meio campo, falta opção de passe para quem tem a bola, precisamos de jogadores que saibam abrir espaços, talvez o Cícero não seja este jogador, precisamos de alguém que saiba ler melhor o jogo, algum jogador com disciplina tática, tarefa para nosso departamento de análise.
O que falta de verdade é competência de um treinador. Essa bosta de Mico só atrapalha. Fora misera