Na Copa Verde de 2017, atitudes como essa são reconhecidas por meio do Cartão Verde, novidade do torneio com o intuito de premiar ações a favor do jogo limpo
Na partida de ida da semifinal do Paulistão em lance ainda no primeiro tempo, Rodrigo Caio tentou proteger a bola para evitar a chegada de Jô enquanto Renan Ribeiro se preparava para fazer a defesa. Goleiro e zagueiro se chocaram e o árbitro da partida, Luiz Flávio de Oliveira interpretou que o corintiano havia feito a falta no arqueiro e aplicou o cartão amarelo.
Embora o fato tenha acarretado uma série de polêmicas, inclusive dentro do próprio elenco, há também as repercussões positivas, como a premiação oferecida pela CBF.
Na Copa Verde de 2017, as atitudes como essa são reconhecidas por meio do Cartão Verde, novidade do torneio com o intuito de premiar ações a favor do jogo limpo. Até agora já foram aplicados dez Cartões Verdes. Os primeiros jogadores a receberem o incentivo foram Thiago Eleutério, zagueiro do Rio Branco-ES, e Balão Marabá, volante do Santos-AP, ainda na Primeira Fase da competição.
– A atitude de Rodrigo Caio é para se levar realmente como exemplo, que estamos precisando no futebol. Estamos vivendo muito da malandragem e isso tem prejudicado o espetáculo. Pênaltis que os jogadores simulam, por exemplo, e, infelizmente, não é tão fácil para o árbitro identificar. Se todo mundo ajudar, o espetáculo vai ser melhor. Os resultados serão mais justos. Trabalhamos para uma arbitragem melhor, mas acho que também precisamos trabalhar o outro lado, que é menos malandragem no futebol – opinou o presidente da Comissão de Arbitragem da CBF, Marcos Marinho.
Um lance que chamou muita atenção nesta Copa Verde foi protagonizado por outro Rodrigo, do Luziânia. Em jogo contra o Rondoniense, válido pela Segunda Fase. Na ocasião, o atleta confirmou a penalidade máxima marcada pelo árbitro contra o próprio time. Os cartões verdes também são relatados nas súmulas.