Carlos Augusto de Barros e Silva foi reeleito presidente do São Paulo na noite desta terça-feira. Ele recebeu 123 votos, contra 102 de José Eduardo Mesquita Pimenta, candidato da oposição. Leco administra o clube desde outubro de 2015, quando derrotou Newton do Chapéu em eleição marcada para eleger quem completaria o mandato de Carlos Miguel Aidar, que havia renunciado semanas antes por denúncias de corrupção.
– Estou imensamente feliz porque acabo de conquistar meu próprio mandato. E este mandato foi conquistado à luz de uma trajetória, de uma história, de um trabalho que nós fizemos neste um ano e meio para cuidar desta fantástica máquina que é o São Paulo em toda a sua grandeza – discursou Leco logo após o anúncio da vitória.
Agora, o dirigente de 79 anos ficará no poder até dezembro de 2020. Pelo novo estatuto, que terá de ser implementado em sua totalidade a partir de agora, a eleição deixa de ser no mês de abril e não é mais permitida a reeleição. Ou seja, Leco não poderá ser candidato em 2020.
Leco obteve também uma vitória no Conselho Deliberativo, o que fortalece sua gestão para os próximos anos. Marcelo Pupo Barboza foi reeleito para o cargo de presidente. Ele teve 129 votos contra 95 de José Roberto Opice Blum, candidato da oposição.
Por determinação do estatuto, Leco terá que criar uma diretoria executiva, com a presença de três a nove profissionais remunerados em suas áreas correspondentes, além de nomear três membros independentes para o Conselho de Administração, que vai gerir o clube. Um deles será o ex-jogador Raí, ídolo do Tricolor, que aceitou convite durante a campanha.
O processo eleitoral foi um dos mais desgastantes e repletos de trocas de acusações na história do São Paulo. As campanhas de ambos os lados começaram há praticamente um ano e meio, no ato da renúncia de Aidar.
– Vocês não imaginam o que foi esta campanha. Nesta campanha nós vimos coisas impensáveis, desconhecidas até hoje na história do São Paulo. Envenenado que foi por influências que não fazem bem para a nossa comunidade. Nós somos todos são-paulinos, e ainda que tenhamos sido adversários circunstancialmente, não somos inimigos. E nunca seremos – ressaltou o presidente.
Na situação, Leco precisou encarar a saída de seu vice-presidente, Roberto Natel, que desejava uma prévia para determinar o candidato dessa eleição. Meses depois, Natel, que havia anunciado sua candidatura, desistiu e voltou à chapa, novamente como vice.
Do lado da oposição, a participação ativa de Abílio Diniz e seu braço-direito Alexandre Bourgeois deu o tom crítico à gestão. Ambos estavam ao lado de Leco quando ele foi eleito, em 2015, mas Bourgeois acabou demitido do cargo de CEO, e Diniz rompeu quando o presidente passou a tomar decisões ligadas ao futebol sem consultá-lo. O empresário nunca teve cargo no São Paulo, mas queria participar da escolha de técnicos e jogadores.
– Vamos torcer para o São Paulo. Isso é o importante. É cedo para falar disso (pacto). Vamos ver. Pelo menos a oposição ressurgiu. Está longe (2020). Certamente não será mais comigo. Sou presidente do Consultivo e provavelmente vou participar do Conselho de Administração, mas é só. Quis dar minha contribuição e voltar para ajudar o São Paulo a sair desse estágio que se encontra. Mas não foi possível e que ele seja feliz. Espero que sim (seja campeão com Leco), vamos torcer – afirmou Pimenta na saída do Morumbi.
Fonte: GloboEsporte.com
Leco…
Enfim eleito, mas não pela torcida.
Leco é o continuísmo do retrocesso, idêntico o até agora vivenciado.
Esqueçam títulos de campeonato, sim seremos campeões de vexames, fiascos, piadas e chacotas.
Enfiaram o nome do clube na lama, agora para reconstruir não será fácil, clube desacreditado em tudo, sem patrocínio master, etc.
O time vai continuar esta mesma bosta que aí está, composto de jogadores medíocres e desqualificados pela grandeza do clube, e um técnico trainee, arrogante que se julga melhor que todos, até agora não mostrou nada, resultados obtidos pela fragilidade dos adversários.
Enfim quem sabe algo diferente aconteça, num futuro breve, pois senão continuaremos numa trajetória adversa aos ideais da sua história e passado do clube.
Como dizia o Chacrinha, Roda, Roda,…..
Três anos sem treinador
Não existe oposição no são Paulo. Enfim, acabou, nós perdemos de vez.
Série B
Eitha! Mais três anos sem Libertadores.