‘Não adianta ter posse de bola e não ganhar’, reclama Renan Ribeiro

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Renan Ribeiro comenta eliminação do São Paulo na Arena Corinthians e polêmicas da arbitragem

O São Paulo virou um time ofensivo, que prima pela posse de bola. E vem até encantado neste começo de temporada, com partidas cheias de gols. O problema é que, depois de quatro meses, o time está eliminado das duas competições que estava disputando. E já tem os próprios jogadores admitindo que boas estatísticas não ganham partidas.

“É triste, porque a gente acaba saindo dessas competições importantes, o São Paulo tem que brigar por títulos, sabemos que temos o problema na bola parada. A gente sempre consegue impor nosso ritmo, mas temos que rever. Não adianta termos posse de bola e não ganharmos os jogos”, avisou o goleiro, que se tornou o titular depois da lesão de Sidão e das falhas de Denis.

“Procurei aproveitar da melhor maneira possível essa oportunidade, creio que venho evoluindo e, pode ter certeza, que vou estra trabalhando cada dia mais forte para ajudar o São Paulo”, completou o jogador.

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A declaração de Renan Ribeiro não é exatamente uma surpresa. Em fevereiro, o capitão Maicon comentou que o São Paulo teria de mudar seu estilo de jogo para os confrontos de mata-mata. Em 2016, o mesmo zagueiro chamou a atenção ao se revoltar com uma sequência de tropeços do time, apesar da ampla superioridade nas estatísticas finais dos jogos. “Prefiro jogar mal e ganhar”, afirmou Maicon, na ocasião.

Até mesmo o meia Thomaz, recém contratado pelo São Paulo a pedido de Rogério Ceni, se mostrou incomodado com o fato da equipe não conseguir impedir os insucessos nas competições mesmo diante de uma vantagem clara nos quesitos segmentados das partidas.

“Tivemos mais posse de bola, mais finalização, mais escanteio e perdemos por um pouco de falta de atenção. Agora, vamos ter tempo para treinar, corrigir e chegar forte no Brasileiro”, analisou o jogador, abatido com a queda no Estadual para o arquirrival.

Depois de perder no Morumbi por 2 a 0, o São Paulo não conseguiu reverter o placar fora de casa nas semifinais do Paulistão. O time de Rogério Ceni teve mais posse de bola (55% a 45%), finalizou mais (12 a 6) e cruzou mais (42 a 10). O problema é que o Corinthians soube controlar a partida e usar o regulamento a seu favor. Assim como o Cruzeiro fez quarta-feira, no Mineirão. A equipe celeste até perdeu por 2 a 1, mas também havia vencido no Morumbi pelos mesmos 2 a 0 e avançou na Copa do Brasil.

4 COMENTÁRIOS

  1. Renan enfim caiu a ficha, aproveita e dá nome os bois.
    Diz também que esta defesa, e os volantes são uns merdas, exceto o Jucilei.
    Infelizmente caso não contratarem e renovar este plantel não ganharemos nada..
    Bando de amarelões…
    Acorda Diretoria… chega de vexame…
    Ou vai continuar a mesma bosta- Sr. Leco..
    Está na hora de ter um pouco mais de vergonha com esta merda de time…
    Não ganham de ninguém….

  2. Por mais frio que seja o jogador, ninguém quer perder. Realmente o que importa é vencer, porém nosso time é desequilibrado. Na minha opinião o problema não é ter a bola e não vencer e sim ter uma defesa incompetente, que não sabe se posicionar, que dá espaço ao adversário que não tem o menor senso de cobertura. Nossa lateral direita é ruim, qualquer um que joga por ali é ruim, não sabe marcar e apoiar, este é um erro a ser corrigido. Outro ponto é o miolo de zaga, o gambá só tem a jogada pelo meio, sabíamos disso e não fomos capaz de conter esta jogada. Por cima é uma piada, ninguém sobe e tanto a marcação individual quanto a por zona não funciona, precisamos treinar muito.
    Os jogadores precisam assumir que o sistema defensivo é nosso problema, parar de procurar outra desculpa e saber que um time para ser campeão não pode levar gol em toda bola levantada na área. Rodrigo Caio só serve se zagueiro para jogar em uma linha de 03 homens, ele não sabe se recompor e por cima é temeroso.
    Se o RC quiser continuar sua carreira no time vai ter que saber colocar jogador no banco, se omitir e querer arrumar lugar para todos os tidos “medalhões” do time não vai dar certo, tem que jogar que estiver melhor e que cumpra a função da melhor forma, independente de nome ou carreira passada. Técnico moderno tem que saber administrar pessoas, caso contrário vai naufragar.