“Me apaixonei pelo São Paulo”

Camisa 10 do Tricolor e uma das importantes armas do técnico Rogério Ceni, o meia Cueva está em casa no clube e motivado para encarar a sequência da Sul-Americana e a estreia do Campeonato Brasileiro. O peruano concedeu coletiva de imprensa nesta segunda-feira (8) e falou sobre a sua identidade com o São Paulo que dá ainda mais vontade na briga por títulos no segundo semestre

“Como profissional sempre trabalho para conquistar títulos. Quem me contratou foi um clube grande, o São Paulo, que confia no grupo. Como retribuir? Ganhar um título. Eu me apaixonei pelo São Paulo, porque me sinto em casa. Quando você se sente em casa, tem de dar o melhor pela família. E quero dar o melhor por essa família que é o São Paulo. Quero ser campeão com o São Paulo”, afirmou.

E para manter vivo o seu objetivo, o armador não abre mão da classificação na próxima quinta-feira (11), no Morumbi, quando o São Paulo receberá o Defensa y Justicia pelo duelo de volta da primeira fase da Sul-Americana – na ida, na Argentina, o confronto terminou empatado sem gols. Assim, o Tricolor precisa da vitória para avançar na competição continental.

“O primeiro jogo ficou empatado na Argentina. Acredito que será um jogo difícil. O Defensa tem suas pretensões e, por isso, precisamos ter calma. Será o primeiro jogo depois de alguns dias parado. E temos de começar com pé direito, com a classificação. Tem de dar alegria ao torcedor. E a nós mesmos, começar com o pé direito essa nova etapa. Estamos convencidos”, avaliou Cueva, que aposta em uma postura diferente da equipe após as participações na Copa do Brasil e no Campeonato Paulista.

“A verdade é que o São Paulo tem de melhorar no dia a dia. Por um propósito de ser campeão. Todos temos isso em mente, ganhar um título com o São Paulo. Preocupar primeiro com a parte coletiva. Tem de melhorar muito. É o mais importante para o individual aparecer. Trabalhamos muito durante esse período sem jogos. Estamos trabalhando com um só objetivo: ser campeão do Brasileirão e estivemos perto no Paulistão. Futebol dá chance de revanches e levaremos a experiência para melhorar”, opinou o camisa 10, que também projetou a disputa do Brasileiro.

“Sempre disse que é uma liga de alto nível. Não só eu digo, mas o mundo inteiro vê o Campeonato Brasileiro. Há grandes jogadores. Não sou de falar de sorte, mas quem sabe agora não iria mal. Somos trabalhadores, como uma família. Temos objetivos. A mil por hora para estar na melhor condição, como pede o Rogério”, finalizou.