Ataque de fúria: prancheta chutada por Ceni atingiu Cícero no intervalo de clássico

4778

No mesmo dia em que deu bronca em Rodrigo Caio por fair play em lance com Jô, técnico entrou no vestiário chutando objetos. Volante Jucilei confirma desentendimento

Além do episódio envolvendo o fair play do zagueiro Rodrigo Caio, um novo atrito entre um jogador e o técnico Rogério Ceni, no clássico contra o Corinthians, realizado no dia 16 de abril, pelas semifinais do Campeonato Paulista, veio à tona.

No intervalo da partida, quando o adversário vencia por 2 a 0, no Morumbi, o treinador teve um ataque de fúria e atirou uma prancheta no chão. O material acabou acertando o volante Cícero, que não gostou. Imediatamente, o treinador pediu desculpas, mas criou-se um clima ruim no vestiário. A notícia foi divulgada pela ESPN e confirmada pelo GloboEsporte.com.

Cícero e Rodrigo Caio em treino no CT (Foto: Érico Leonan / saopaulofc.net)

Cícero e Rodrigo Caio em treino no CT (Foto: Érico Leonan / saopaulofc.net)

Publicidade

A revolta do treinador era com o segundo gol do adversário, marcado por Rodriguinho, aos 46 minutos do primeiro tempo. Ceni fez um gesto de irritação no banco de reservas e olhou para trás. No vestiário, ele cobrou mais atitude de seus jogadores, que relataram a pessoas próximas ter sido o momento de maior ira do técnico desde que assumiu o comando do time, em janeiro, com direito a chutes em alguns objetos.

Questionado sobre o assunto na coletiva desta terça-feira, no CT da Barra Funda, o volante Jucilei confirmou o atrito entre Ceni e Cícero.

– Vejo que o desentendimento querendo acertar vai haver sempre no vestiário. Ainda mais com resultados negativos. O desentendimento que houve vai ficar no vestiário – afirmou o meio-campista.

Rogério Ceni no clássico contra o Corinthians (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)

Rogério Ceni no clássico contra o Corinthians (Foto: Rubens Chiri/saopaulofc.net)

– O Cícero e o Rogério são amigos. Foram campeões juntos. Eles conversaram, se entenderam e o grupo está focado. Todos estão em um só pensamento de fazer o time voltar a fazer gol – acrescentou Jucilei.

Cícero foi um dos reforços pedidos pelo técnico Rogério Ceni no início do ano. Ele deixou o Fluminense e acertou um vínculo de dois anos. Logo que chegou, se tornou titular inquestionável no meio-campo.

Após a confusão no vestiário, ele ainda foi titular contra Cruzeiro e Corinthians. Diante do Defensa y Justicia, na última quinta-feira, o jogador atuaria normalmente, mas acabou vetado por estar com febre. No último domingo, contra a Raposa, o meio-campista ficou como opção no banco de reservas. Até agora, disputou 22 das 27 partidas da equipe na temporada.

4 COMENTÁRIOS

  1. Esse verme se perpetuou no gol do saopaulo, batendo falta e pênalti, a diferença como treinador, é que não tem falta pra ele bater nem pênalti pra fazer, fez a merda não tem como concertar, diferentemente de quando era goleiro, levava um peru, aí aparecia um penal em vez de deixarem o centroavante bater, não, era ele quem fazia o gol, logo esqueciam do frango lá atras, essa foi a estratégia dele por muito tempo, ficou 20 anos no saopaulo, conquistou uma libertadores e um mundial, três brasileiros de pontos corridos, o Muller sozinho ganhou 12 torneios de mata mata, isso sim é currículo, esse cara teve muita mídia por fazer gol de falta e pênalti, era o dono do time, só que agora a música é diferente seu carniça, te dou mais duas ou três rodadas pra tu procurar outra coisa pra fazer da tua vida, fora do tricolor arrogante.