Depois de obter sucesso por longos anos comandando equipes de base do futebol brasileiro, o técnico André Jardine, que atualmente treina o sub-20 do São Paulo, planeja alçar voos maiores. Em participação na Conafut (Conferência Nacional do Futebol), na última segunda-feira, o treinador revelou o desejo de trabalhar no profissional de algum clube em um futuro próximo.
“É o sonho de todo treinador. Dificilmente algum técnico da base não possui este sonho. Mas levo de forma tranquila. Procuro curtir ao máximo este momento de estar em um clube grande como o São Paulo. Me dá muito prazer poder ver o trabalho ter início, meio e fim. A partir do momento que a vontade for forte e aparecer um bom projeto, com certeza vou aceitar. Mas levo com naturalidade”, afirmou André Jardine.
Perguntado sobre a qualidade dos cursos de treinador promovidos pela CBF, o técnico também acabou revelando que irá realizar uma destas etapas em breve.
“Eu particularmente não fiz o curso de treinador. Por coincidência paguei hoje o curso de licença A da CBF. Mas falam muito bem do nosso curso, que é promovido conhecimento científico, não só prático. O Brasil tem corrido atrás de melhorar a formação de treinadores”, declarou.
O técnico encerrou falando sobre algumas de suas experiências na função de treinador no profissional. André Jardine comentou as breves passagens como interino no Grêmio e no São Paulo.
“Tive duas experiências, no Grêmio e no São Paulo, que foram tranquilas, jogadores me receberam bem. Foi pouco tempo para eu me preparar, por isso não consegui inserir muito do meu estilo. Isto é até uma característica de quem assume o time interinamente. Deve ser muito diferente os dois tipos de função, mas só vou poder responder isso a partir de um momento que virar um treinador de equipes de cima. De maneira interina foi muito tranquilo, porque evitamos entrar em choque com os jogadores”, completou.
A Conafut, que teve início na última segunda-feira, segue nesta terça com mais um dia de palestras e debates. O evento terá a participação de Modesto Roma Jr., presidente do Santos, e Carlos Augusto de Barros e Silva (Leco), mandatário do São Paulo.
São Paulo deveria ter apostado nele quando Bauza saiu. Vejo com bons olhos a possibilidade de Jardine treinar o time profissional.
Vai passar a rasteira na múmia assim como a múmia fez com Ricardo Gomes
Pode perfeitamente substituir a Múmia, qualquer um é melhor que ele até o Milton Cruz.