Lucão nega falha, Rodrigo Caio e Pratto defendem Ceni; maioria dos jogadores do São Paulo não fala

Na zona mista de entrevistas da saída do Morumbi, apenas Renan Ribeiro, Rodrigo Caio, Lucão e Lucas Pratto falaram sobre a eliminação.

Lucão negou falha no gol dos argentinos, Pratto chamou para os jogadores a responsabilidade das três eliminações (Paulista, Copa do Brasil e Sul-Americana), Renan classificou a queda como lamentável e Rodrigo defendeu o trabalho de Rogério Ceni. O técnico, aliás, foi bancado no cargo pelo diretor executivo Vinicius Pinotti.

Rodrigo Caio:

– O Rogério sabe muito bem o que quer, a gente sabe a ideia dele, compramos isso desde a pré-temporada. Mas quando não tem resultado, falam isso, que o time não é bem defensivo. Pelo contrário, sabemos que as ideias do Rogério são muito bem aceitas. Temos de fazer nossa crítica também, a culpa não é só do treinador. Deixamos agora só o Brasileiro e precisamos dar a resposta nesses 38 jogos, pelo elenco que temos, precisamos dar essa resposta.

Lucão:

– Acho que não foi falha (no gol do time argentino). Não poderia ter passado a bola ali, mas temos que seguir em frente. Não é todo dia que você consegue executar o que você imagina, principalmente isso dos 17 dias de treinamentos. Pecamos um pouco nos passes, erramos em algumas coisas que não poderíamos ter errado. E isso nos prejudicou. Agora é continuar trabalhando, temos um longo Brasileiro por aí. Ficamos tristes, mas precisamos seguir em frente.

– Quem tem que tomar a responsabilidade somos nós. O treinador nos diz como quer jogar. Tomamos o gol (de empate), sentimos o golpe e não conseguimos jogar bem. O treinador é um grande treinador. Temos que saber que os jogadores têm responsabilidade e temos que render como todos esperam.

– Estamos jogando mal. Não adianta falar que jogamos bem um tempo contra o Corinthians, contra o Cruzeiro. Tem que jogar bem e conseguir as classificações, as vitórias. No domingo, já temos um jogo pelo Brasileiro, onde temos que ficar nas primeiras posições, onde o São Paulo merece.

– Todos têm personalidade para jogar aqui. Não é questão de indivíduos. Não estamos jogando bem como time. Somos pessoas, não somos máquinas, mas temos que começar a jogar como time. Tem que começar a olhar para dentro, estamos falhando com a torcida e o treinador.