Vocês acreditam mesmo que Rogério Ceni, com tantos anos de futebol, com todo o preparo que tem, ficaria tão nervoso no intervalo de um jogo a ponto de jogar uma prancheta ou outro objeto no chão, após um acesso de raiva?
Eu acredito.
E o Cuca?
Também acredito.
Carille? Dorival? Estevam Soares?
Sim. Sim. Sim.
Luxemburgo? Zé Ricardo? Abel?
Acredito?
Papa Francisco? Dalai Lama?
Sem nenhuma dúvida.
É do jogo. Pertence ao futebol.
É um mundo diferente, com seus próprios códigos? Será tão diferente assim? Vejo pranchetas e ipads voando em reuniões de pauta, no Ministério (qualquer um) reunido.
A prancheta voadora, na verdade um outro objeto, um confirmada por Jucilei e Cícero é apenas um reflexo da atual crise técnica do São Paulo. Epa, mas o caso foi no intervalo do 2 a 0 contra o Corinthians, antes da crise. Pode até marcar o início da decadência, mas não existia ainda a crise atual.
O que não existe, acredito, por total desequilíbrio de forças é um racha no elenco, com Cícero de um lado e Ceni do outro. O team Cícero seria massacrado.
O fato existiu. Não é fofoca. É bastidor e deve ser divulgado.
O resto é ilação. Teria o caso da prancheta causado ou influenciado a queda técnica que se seguiu?
Não acredito porque ela é grande demais. Não há prancheta voadora que a justifique. Tem causas muito mais graves e que devem ser analisadas pelo São Paulo e por Ceni. E logo, caso contrário, não haverá prancheta, computador ou programa científico algum que faça o time melhorar rapidamente.
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