Gazeta Esportiva
Longe dos principais títulos do futebol há alguns anos, o São Paulo apresentou dados negativos no balanço do clube em 2016. O time do Morumbi foi o único grande paulista a aumentar a dívida total na última temporada, que pulou de R$ 359 milhões para R$ 385, enquanto os rivais da capital conseguiram diminuir as pendências.
Segundo dados revelados pelo consultor de marketing esportivo Amir Somoggi, o clube, mesmo com um aumento considerável na dívida total, teve crescimento positivo, assim como a média dos clubes do futebol brasileiro, que tiveram crescimento de receita recorde: de R$ 4,161 bi para R$ 5,409 bi no total. Mesmo aumentando a dívida total, o Tricolor fechou 2016 com superávit de cerca de R$ 822 mil, saindo de um déficit de R$ 72,5 milhões em 2015.
Enquanto o Tricolor aumentou em 7% sua dívida total, os rivais Palmeiras e Corinthians diminuíram. O Verdão diminuiu em 4%, e foi de R$ 409 milhões em 2015 para R$ 394 em 2016. Enquanto isso, o Timão teve decréscimo de 6%, indo de R$ 452 mi para R$ 425 mi. Já o Santos, outro grande paulista, foi o que mais diminuiu a dívida: R$ 409 milhões para R$ 356 milhões.
Apesar dos números negativos, o Tricolor teve aumento na receita do clube na última temporada, indo de R$ 330 milhões para R$ 393 milhões. A melhoria se deu muito por conta dos direitos de TV, que somam 33% da receita total, e da venda de jogadores, que é de 28%, superando a média dos times brasileiros e sendo o segundo a mais lucrar com a venda de atletas – atrás apenas do Corinthians.
Pesa também a favor do time do Morumbi o fato de ter sido o único grande paulista a ter diminuído o gasto com o departamento de futebol. Na atual temporada, 11 atletas da base de Cotia fazem parte do elenco principal. Mesmo apresentando boa queda, o São Paulo é o quarto time que mais compromete a renda – entre os principais times do Brasil. Os dados, porém, indicam que a diretoria do clube conseguiu diminuir drasticamente o comprometimento, que era de 93% em 2014 e caiu para 67% em 2016.
Se, novamente, compararmos os dados do Tricolor com os dos rivais paulistas da capital, o time do técnico Rogério Ceni seria o que demoraria mais tempo para zerar a dívida total. Enquanto Corinthians e Palmeiras demorariam menos de um ano para quitarem a dívida, caso não houvesse gastos, o São Paulo demoraria cerca de um ano. Já o Santos é o paulista que mais demoraria, com 1 ano e dois meses.
Vejam qual a diferença de um time com Dirigentes competentes e profissionais e uma Diretoria de Velhos ultrapassados e inúteis:
Palmeiras: perdeu a Libertadores o time não apresenta padrão de jogo, dispensaram o técnico e vão procurar o Cuca.
São Paulo: Caiu fora de duas competições não apresenta esquema tático e padrão de jogo, não vão dispensar a Múmia vão mante-lo até a hora que ele pedir para sair, ou seja, até ultrapassar os recordes de Vicente Feola, José Poy e Tele Santana na direção da equipe. Vamos sofrer por mais uns tres anos.
Os times só aumentam a receita ganhando conquistando Campeonatos e Torneios, o que não acontece e não acontecerá com o Tricolor mantendo a Múmia no comando do time.